Em vão
a alquimia do café
transtorna apenas os olhos,
que insistem olhar as coisas.
Pois o sono
é a serpente estóica,
que vai pela grama acinzentada.
A boca,
Antropológica, carnuda, tremula.
engole o mundo, o buraco do buraco.
Engole o túnel de veneno,
que torna a engoli-la
para sentirmos sobre a pálpebra
o peso da morte soniferamente chegando.
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Um Objeto Quando Esquece
PoésieMantendo vigente um processo antropológico de criação, a poesia continua sendo um cuspe, uma exclamação. Uma poesia material, visual, detalhista, figurativa, uma poesia de madeira e metal. Poesia que dialoga com o espaço físico, tem forma, objetos e...