A ponte

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Então ia retirando tijolo à tijolo, recontando,

devolvendo cada um ao depósito, construindo

torres ou cubos maciços que em nada lembravam os seus projetos. Neste momento os repensava,

imaginava-os melhorados, concretizados. Era o tempo de entende-los e definir aqueles ainda não muito claro em sua mente como por exemplo: A Ponte Subterrânea.

Ao final juntava o bilhete "refaça a ponte" a pilha de

recortes iguais espetados no porta recado. Refazia os cálculos que se repetiam sem-pre-cor-retos. Então começava a reconstruir a ponte, desde a colocação do primeiro tijolo já sabia que queria que recompô-la

outras tantas vezes, mas assim mesmo era perfeito em casa movimento naquela nova tentativa de transpor

um abismo...

Um Objeto Quando EsqueceOnde histórias criam vida. Descubra agora