Sentei-me numa mesa junto a Harry, Gemma e Mel, a prima que entrou ao meu lado como daminha. Ficamos conversando sobre assuntos aleatórios. Do nada a conversa se voltou para o crime e tudo que o envolve; não é o tipo de assunto para se tratar num casamento, mas tudo bem. Foi naquele círculo de conversa - a mesa era redonda, só para saber - que notei o lado inteligente de Harry. Sei que ele é delegado e, obviamente, sabe sobre as leis e tudo o mais, porém, nunca escutara falar sobre essas coisas. Minhas menbranas timpânicas só captavam babozeiras vindas daquela boca.Num momento pude jurar que aquele primo, o qual eu ainda não sei o nome, passou e mandou um aceno de cabeça para mim e Harry revirou os olhos. Mas devo ter me enganado, deve ter sido para alguém atrás de mim, tipo a... hum... cadeira da mesa ao lado. É algo meio esquizofrênico. E quanto ao Styles, ele devia estar tendo uma briga com o subconsciente e acabou tendo uma reação física sem querer. É isso: um esquizofrênico e outro tão "normal" quanto eu que se desentende com a própria mente. Uma festa de casamento num hospício, nada de mais.
Depois de comermos, por pura educação, tirei algumas fotos com a família. Eles me chamavam e eu tinha que aceitar.
Voltei a sentar na mesa, desta vez sozinho. Harry conversava com umas tias dele e Gemma estava do outro lado falando com a mãe. Me senti deslocado e mais ainda sem meu celular. Olhei ao redor, ninguém me encarava, até porque não havia motivos para ser encarado, mas caso alguém pergunte é só dizer que não estava me sentindo bem.
Levantei e subi as escadas até o quarto de Harry. Meu celular estava exatamente onde tinha deixado, ao lado do computador. Peguei-o e me sentei na cama, sem me importar muito com o passar do tempo. Como disse antes, é só dizer que não me sentia bem e que achei melhor me afastar das pessoas. Ok, eu não sou muito social. É como a frase que Hefesto disse num livro de Os heróis do Olimpo: não sou bom lidando com nenhuma forma orgânica de vida. Deus das máquinas me representando desde sempre.
— Lou? O que está fazendo? - levantei os olhos assustado, mas era só Harry na porta.
— Ah, eu, hum, não estou muito bem - respondi nada convincente. Ele suspirou e respondeu:
— Não precisa mentir para mim. É só dizer que estava com abstinência ao seu celular e não estava com vontade de conhecer gente nova. - mentir para o Harry sobre mim está quase se tornando uma missão de 007.
— Eu estou com abstinência e sem vontade de conhecer gente nova. - confirmei, já que não tinha mais jeito.
Harry riu pelo nariz e sentou-se ao meu lado.
— Então. O que te prende tanto à esse aparelho? Lembre-se que troca de mensagens com garotos não são permitidas.
— Ah! Então só você que pode conversar com garotos agora?
— Os garotos que ficam me mandando mensagens. Eu apenas respondo porque sou educado - respondeu dando de ombros e dirigiu seu olhar para um ponto perto da porta. Este jeito Foda-se tudo dele é despresívelmente encantador.
— Ah, tanto faz. respondendo sua pergunta: eu fico jogando e ouvindo música. Nada de mais.
Harry iria responder, mas alguém entrou no quarto.
— Olá casalzinho fofo!
— O que você quer, Robert? - perguntou Harry evidentemente sem paciência. Agora descobri qual o nome daquele primo.
— É que nós estávamos passando por aqui e vimos vocês. Então, vocês já fizeram coisas ou vão esperar até de noite? Se é que você me entende...
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Last Hope ✨ l.s
FanfictionNão é que eu não sinta a dor Apenas não tenho mais medo de me machucar Ou Onde o destino é um filho da puta manca de esquina e prega uma peça na vida do Louis depois de muitos anos *essa fanfic não é da minha autoria eu apenas adaptei ela para ve...