Pagando mico e conhecendo o Zayn

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Acordei umas oito da manhã por causa de um sonho estranho que tive com Harry. Assim, eu não me sinto muito a vontade para explicar os detalhes. Imagine você ao lado dele e coloque seu lado mais malicioso em ação. Bingo! Este praticamente foi meu sonho - ou pesadelo, chame como quiser. Continuei com sono, parecia uma zumbi vagando pela casa em busca de algo para fazer, mas não voltei para cama porque não queria ter outros sonhos como aquele. Portanto, fiquei assistindo clipes na TV até umas onze, quando o ser com quem sonhei bateu em minha porta.

— Ei, Lou, preciso que você saia de casa.

— Oi? - como assim? Onde eu iria morar? Ser de cachos idiota.

— Não é definitivamente. É só por hoje. Vou te dar dinheiro e você passará a tarde fora. - pensando bem ele não é idiota, não tanto.

— Hã, mas por que?

— Hã, bem, hã, é que... Vou fazer uma reforma - seu tom não foi muito convincente.

— Uma reforma?

— Sim, uma reforma. Lá fora. É necessária.

— Mas quando eu fui lá estava tudo certo.

— Já disse que é necessária, Tomlinson. Se apronte e desça em dez minutos.

Depois ele saiu. Não achei isso muito convincente. Estava tudo normal quando fui lá fora. Mas vai ser bom eu sair um pouco de casa, desde que me mudei acho que só sai para escolher o terno.

Me arrumei e desci. Harry andava de um lado para o outro e aparentava estar preocupado.

— Está tudo bem?

— Não acho as chaves do carro e sem chaves não consigo ligá-lo. Droga. Vou ter que dar uma de ladrão e roubar meu próprio carro.

— Hã, Harry?

— Sim?

— Elas estão na sua mão.

— Não estão não - respondeu olhando a mão esquerda. Por Atena, que ser mais idiota.

— Na outra mão, Harry.

— Oh, sim. Então vamos. - menino de cachos que escondem a burrice.

Fui me sentar no carro e esperei até ele terminar de trancar a casa.

— Aonde vamos? - perguntei quando o veículo foi ligado.

— Eu vou ficar em casa e não sei onde você vai ficar. Onde quer ir?

— Então você não vi ficar comigo?

— Eu sei que você ama a minha companhia, mas alguém tem que ficar na casa. Sabe andar sozinho pela cidade, não sabe?

— Sei sim.

— Ótimo. Você tem seu próprio dinheiro, que na verdade veio do meu bolsinho, então faça uma comprinha. Acho que deveria comprar um celular. Então, onde quer que eu te deixe?

— Hã, sei lá. Numa praça ou pode ser num shopping mesmo.

— Certo.

Não gostava de lembrar do fato de que só estava ali por causa de Harry. Era legal não ter que trabalhar e mesmo assim ter uma casa e tudo que é necessário, mas eu iria me tornar aqueles garotos que são sustentados pelos namorados. No meu caso a última palavra fica entre aspas.

Após alguns minutos paramos em frente a uma grande construção. O Shopping Westfield.

— Pegue isto. - ele me entregou uma carteira com um cartão de um táxi e o endereço de algum lugar.

Last Hope ✨ l.sOù les histoires vivent. Découvrez maintenant