POV'S FEN
- E agora, como vamos sair daqui? - pergunta Hendry.
- Como espera que eu saiba?
Hendry respira fundo e se lança no sofá. Já não tenho noção de tempo há um bom tempo, o calendário ao lado da cama indica que se passaram 2 dias.
Frederick não apareceu em nenhum momento, estou começando a ficar preocupado. Tiro a agulha de soro do meu braço a força, sem pensar começo há andar pelo minúsculo quarto.
- Por que ainda estamos aqui? - pergunto.
- Porque não temos chaves - disse Hendry.
Minha respiração fica pesada.
- Normalmente conseguimos sair - digo.
- Mas isso não é um filme, Fen... é a realidade - sento-me ao lado dele no sofá.
A aura de silêncio entre nós dois parece ser enorme. Não sei o que dizer, pois não temos muitas coisas em comum. O nosso extinto de sobrevivência é o que nos mantém vivos nessa cela.
As grades se erguem revelando a minha enfermeira, Iris. Ela pintou o cabelo de vermelho, mas deixou algumas mechas com a sua cor natural do cabelo.
Iris pega o termômetro do bolso da bata e tenta pôr em minha boca, mas no último segundo consigo desviar. Já estou me sentindo bem, o problema é que essas pessoas não entendem minha situação.
- Fen, é melhor fazer isso agorrrra! - disse ela com o sotaque francês de sempre.
- Para! Preciso fazer algo mais importante que isso! - corro pelo quarto.
Iris infelizmente nota a ausência do soro em meu braço e acaba ficando mais furiosa ainda. Hendry pisca para mim, logo aponta para o bolso dela. As chaves da cela. Preciso distrai-lá para Hendry pegá-las, mas há questão é... como pegar?
Mas só resolvi fazer meu trabalho, que é correr feito louco pelo quarto.
- ASSEZ! JE VAIS APPELER LÁ SÉCURITÉ! - disse ela. Já estou me divertindo com isso.
- HÁ! Não entendo o que você fala! - digo e pulo a cama que bloqueia minha passagem.
- VOCÊ VAI VER, GARRROTO!
A mesma abaixa para pegar algo. Em seguida, desvio de um sapato que Iris lançou na minha direção. Se ela me trata assim, imagina os outros pacientes?
Iris joga o outro sapato e depois joga todos os objetos que ela vê pela frente.
- Está ficando maluca?! - digo em meio à confusão.
- NÃO! SÓ ESTRESSADA! - rugi ela.
Em meio a bagunça, consigo ver rapidamente Hendry se aproximando dela e pegando as chaves de seu bolso. A cela já está aberta, mas não preciso ferrar tudo correndo em um local cheio de policiais armados. Nossa saída precisa ser silênciosa.
- Chega! - disse ela, ofegante. - O problema é seu se morrer de infecção.
"Que se dane", penso. Iris fecha as portas atrás de si, quando ela some do meu campo de visão começo há comemorar de forma discreta. Hendry também comemora junto comigo, paramos quando percebemos o que estamos fazendo.
- Nunca mais... quero... fazer isso - digo bastante ofegante.
- Tudo bem! Pelo menos temos há chaves!
Ele exibe o molho de chaves e isso me abre ainda mais o sorriso. Combinamos que sairemos hoje a noite. Espero que dê tudo certo.
. . .
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Até onde você for...
Любовные романыQuase 12 anos se passaram desde a morte "acidental" da mãe de Crystal. Desde então, ela muda constantemente de cidades por causa de seu pai, que parece estar sempre com medo das autoridades. Em uma parada em Nova York, Crystal conhece a pessoa que m...