O mistério da caixa

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Nota 1: Oioioi genteee!!! Certo, vamos começar... desculpa, desculpa, desculpa e mais desculpas. Nesses dias eu andei dando uma "limpada" na memória do celular e desinstalei o Wattpad, depois eu baixei de novo e descobri que TINHA ESQUECIDO COMPLETAMENTE QUE TINHA UMA HISTÓRIA PRA ATUALIZAR! E eu ando muito viciada em K-pop (alguém me diz como parar)... bom, não vou atrasar mais as coisas, boa leitura!
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Imediatamente notei que eram passos por causa do simples ranger do piso. Me afastei da porta entreaberta assim que minha consciência começava a gritar para me alerta que era perigoso.

- Você também ouviu? - perguntou Tom.

Assenti com um movimento de cabeça.

Tom foi até a porta e analisou o corredor. Em seguida, pegou seu taco de beisebol no canto do quarto. Antes de sair, ele me olhou dos pés a cabeça como se eu fosse um bicho.

- Você não vem?! - sussurrou ele.

- Por quê eu iria? - pergunto um pouca distraída.

Escuto o barulho novamente e Tom pareceu estremecer ao ouvir também esse som.

- Oras, sou gamer, não tenho essa coragem toda! - disse ele.

- E você acha que eu tenho?!

Barulho de novo. Dessa vez parece estar mais perto.

Tom pareceu desistir... bem, desistir do diálogo,pois agarrou meu pulso e me obrigou à ir com ele.

Ele me entrega um celular, desbloqueio e ponho no modo lanterna. Eu não sou de muita ajuda, já que ficava escondendo o celular o tempo inteiro (tinha medo que o ladrão visse e resolvesse atacar, mesmo com Tom estando armado), tornando o nosso caminho um mar de escuridão.

Nossos paços discretos me angustiavam. "CRYSTAL, olhe para trás! Tem alguém ali!", minha consciência repetia as mesmas palavras e eu insistia em olhar para trás e esperar que alguém me atacasse. Estava com medo, medo de tudo acabar aqui e agora, deixando tudo apenas em memórias.

Hesitei antes de descer às escadas. "Droga! Por que isso só acontece em casas de dois andares?! Isso só deixa o momento pior", penso. Agarro a barra do suéter de Tom.

- Tá tudo bem? - sussurra ele.

- S-sim, eu acho... - digo.

- Hum, certo, vamos prosseguir.

Dessa vez ele levanta o taco de beisebol até depois da cabeça, pronto para qualquer ataque desprevinido. Tiro a iluminação e damos nosso último passo até parar na ponta da escada.

A geladeira estava aberta. Traçamos nosso caminho até a cozinha e analisamos o que teria sido possívelmente roubado.

- Acho que mel e... ah, caramba! Minhas jujubas! - exclama Tom.

- Só isso? Mais nada? - pergunto.

- Nada, mas esse cara vai pagar por ter roubado minhas jujubas.

Fomos andando novamente pela casa, até que perguntei:

- Não é melhor irmos chamar o Leon? - pergunto.

- Ele foi trabalhar hoje, vai voltar só amanhã a tarde! - disse ele.

- Então porque não chamamos... ah meu Deus...

Minha voz foi perdendo força quando senti uma mão no meu ombro direito. Sou do tipo que fica paralisada quando sente algo dessa forma. Meu coração começou a acelerar e Tom se afastou do meu alcançe, pois não notou que eu havia parado.

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