Capítulo 10

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(Nick Brooks e Nigel Brooks na multimedia)

Depois do que o Steve fez por nós, eu e Ethan estávamos mais tranquilos em andar pela universidade. Acho que Flash tinha mesmo cumprido sua promessa.

No fim-de-semana, nós os amigos, fomos todos para casa. Cheguei em casa e fui recebida com muitos miminhos da minha família. A minha família é constituída pelo meu pai, agente do FBI e minha mãe, enfermeira e já estavam casados há mais de vinte e sete anos.

Tenho dois irmãos gémeo, Nick e Nigel, quatro anos mais velhos que eu, e um irmãozinho, Phillip onze anos mais novo que eu. Eu sou a única filha.

Meu irmãozinho era meu anjinho e por vezes chamávamos ele de surpresa porque ele apareceu algum tempo depois de meus pais terem decidido não ter mais filhos. Os gémeos, igualzinhos não só na aparência mas em tudo, eram o tipo de irmão superprotetor. E além disso, eram fortes, musculados, lindos, o tipo de garoto pelo qual as meninas derretem e eles adoravam e sabiam todas as artes marciais.

No sábado, ao final dia, meus pais tinham saído e estava em casa com meus irmãos. Estava no quarto deitada a ouvir música e a pensar no meu príncipe espanhol. Bateu uma ligeira saudade dele, peguei no meu telemóvel e liguei para ele.

- Olá minha princesa. Ia agora mesmo ligar-te – ele atendeu com sua voz suave.

- Como estás?

- Com saudades tuas.

- Também estou com saudades tuas. Estas fazendo alguma coisa importante?

- Não. Estou apenas deitado no sofá a olhar para o teto da sala.

- Queres sair e fazer alguma coisa?

- Claro. Vou buscar-te na tua casa.

- Okay. Então anota o endereço.

Dei meu enderece a ele e desliguei. Levantei, vesti outras roupas e desci para a sala para junto dos meus irmãos e disse a eles que ia sair. Sai e sentei junto a entrada a espera do Ethan. Meus irmãos mais velhos, assim como meu pai, eram muito protectores e se vissem o Ethan iam pegar no meu pé, me enchendo de perguntas.

Ele chegou após alguns momentos, desceu do carro, levantei e vi meu sorriso e meus olhos preferidos. Abraçamos e beijamos e depois entramos no carro. Disse ao Ethan que queria fazer uma coisa mais tranquila então ele me convidou para ir para sua casa e aceitei. Chegamos lá, não tinha ninguém. Ele me contou que morava com seus pais e seu único irmão, mais velho, e que todos tinham saído.

Ethan propôs ver um filme, fomos até a cozinha, fizemos uma tigela grande de pipoca e fomos ver um filme no quarto dele. Ethan teve a feliz ideia de colocar um filme de terror. Enquanto víamos o filme, deitados na cama dele, a toda hora me assustava. Dava de um lado para o outro, escondia a cara nas costas dele e ele só ria de mim.

Depois de quase duas horas de terror, finalmente o filme acabou e ele ainda ria de mim. Conversamos e logo de seguia ele se lembrou no filme e começou a ri novamente da minha cara. A única maneira de calar ele era beija-lo. Começamos a beijar, ali em cima da cama dele, e os beijos evoluíram para amassos. Ethan estava em cima de mim, começou a meter a mão por baixo da minha roupa. Realmente estava desfrutando daquele momento mas me lembrei.

- Ethan! Ethan! – disse meio sem fôlegos, afastando-o um pouco. – Concordaste em irmos devagar com a nossa relação.

- Desculpa. Deixei-me ir – ele saiu de cima de mim, deitou ao meu lado de costas e suspirou. – Haylie, me desculpa.

- Está tudo bem.

E ficou um silêncio desconfortável entre nós. Pude perceber a tristeza no seu olhar. Depois de segundos ele virou-se para mim e disse:

More Than Words: atitudes valem mais que palavras (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora