Capítulo 26

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CLARISSA SHERMAN

Na segunda-feira acordei com a babá eletrônica, pelo o que vi no relógio digital ao lado da cama eram cinco e pouco da manhã.

Fiquei com Ana Júlia até ela voltar a dormir e como meu sono já havia sumido, aproveitei para ir ao banheiro e escovar os dentes. Caio acabava de acordar quando eu voltei ao quarto.

– Bom dia - ele murmurou.

Sabia que ele estava irritadinho pelo o que havia comentado na noite anterior. Qual é, furar a orelha dela não ia ser o fim do mundo. Mas para Caio Sherman parece que sim.

– Bom dia - respondi, indo até a cortina á abrindo.

Ele passou reto entrando no banheiro.

Eu era difícil de lidar, mas Caio não era fácil também. As vezes parecia um adolescente temperamental e não um homem de vinte e cinco anos.

Abri a porta de vidro da varanda, o dia estava ensolarado e quentinho, ótimo.

Voltei para o quarto e sai do mesmo, entrei no quarto da Ana Júlia e vi que ela ainda estava dormindo. Não sei se outras pessoas faziam aquilo, mas eu sempre me aproximava para ver se ela realmente estava respirando.

Deixei a porta aberta com Bruce de guarda, dei risada com aquilo.

Desci até a cozinha com a babá eletrônica na mão, onde Marli e Teresa já estavam fazendo seus devidos serviços.

– Bom dia mamãe do ano - Marli se aproximou me abraçando.

– Bom dia, Ma - eu sorri retribuindo o abraço.

– Como você está minha flor?

– Estou bem. Acho que com olheiras, mas bem - nós rimos.

– Isso é normal. Sente-se para tomar seu café.

– Uhum - me sentei em um dos bancos na bancada - Bom dia Teresa.

– Bom dia senhora - ela sorriu.

– E Ana Júlia, como está? - Marli perguntou.

– Está muito bem, daqui a pouco ela acorda - respondi, tomando um gole de café com leite.

– Estou louca para conhece-lá pessoalmente.

– Já vai conhecer então - eu sorri.

Todos os dias Marli preparava um café da manhã maravilhoso, ela era incrível.

Depois de comer um pedaço de bolo de chocolate e tomar minha droga, Caio entrou na cozinha pronto para mais um dia de trabalho.

Ele ficava irreconhecível de social, um verdadeiro executivo exalando poder.

– Bom dia - ele disse sério.

– Bom dia, Caio - Marli sorriu.

– Bom dia senhor - disse Teresa.

Marli entregou a xícara com cappuccino á ele que apenas balançou a cabeça em agradecimento.

O aparelho ao meu lado soou com o resmungo de Ana Júlia, ela não estava com fome. Provavelmente era a fralda, uma da piores coisas era trocar fralda. Mas, fazia parte do pacote.

Desci do banco e sai da cozinha, caminhei pelo corredor até chegar ao primeiro degrau da escada, Bruce latiu lá em cima balançando o rabo.

– Tudo bem, eu já ouvi.

Ele virou as costas e saiu rebolando sua bunda gorda até o quarto, aquilo era engraçado.

Entrei no quarto e abri a cortina, para clarear o quarto.

A Filha da Empregada 3 - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora