Capítulo 13

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CLARISSA SHERMAN

– E ai, o que achou? - Caio se aproximou, sorrindo.

– Eu amei. Simplesmente, amei - sorri em resposta - Obrigada.

– Não precisa agradecer - ele disse, segurando minhas mãos - Agora me diz, qual seu lugar favorito da casa?

– Sem dúvidas, esse escritório - nós rimos - Eu te amo tanto - disse, depois de o abraçar encostando minha cabeça em seu peito.

– Estou começando á acreditar.

– Idiota! - soquei seu peito, ele riu.

– Eu amo você, oxigenada - Caio piscou.

Ouvimos um barulho de longe, parecia ser um interfone. Era o interfone.

Sai na frente e Caio logo atrás, fui até a cozinha pegando o mesmo da base.

"Oi"

"Senhora Sherman?"

"Senhorita"

O corrigi. Caio riu baixinho, enquanto pegava uma maçã na fruteira. Caraca, quanta fruta!

"Me desculpe"

"Tudo bem, mas o que houve?"

"As senhoritas, Gabriela e Daniela estão aqui na portaria"

"Pode liberar"

"Ok!"

Levei o aparelho até á base novamente, Caio me encarava encostado no balcão, com as pernas cruzadas, e mordendo a maçã. Que homem!

– O que ele queria?

– Gabi e Dani, chegaram - respondi.

Comecei a explorar mais a cozinha, ela estava completamente abastecida. Teria que controlar muito a minha boca, essa gravidez está me fazendo comer, mais que o natural.

– Então vou aproveitar pra ir no prédio pegar seu carro, e também ir na casa do Tomás.

– Aconteceu alguma coisa? - o encarei.

– Não, tá tudo de boa. Só vamos nos encontrar com o Gui, e ir comprar as coisas pro churrasco.

– Ah, entendi. Bebidas e mais bebidas - revirei os olhos.

– Só tá falando isso, por que não pode beber - ele sorriu, cínico.

– É, claro! - bufei.

A campainha soou, caminhei em direção ao hall. Abri a porta me deparando com Gabriela com Miguel nos braços, e Daniela rindo de alguma coisa.

– Também quero rir - eu disse, dando espaço para que entrassem.

– Gabi dizendo que só o preço dessa casa, podia comprar uns três apartamentos do dela - Dani riu, beijando meu rosto - Oi amiga.

– Engraçadinha - á encarei.

– Oi coisa linda! - ela me abraçou, depois de colocar Miguel no chão - E estou falando a mais pura verdade.

– Dinda! - Miguel sorriu.

– Oi meu amor - me abaixei, beijando seu rosto e o abraçando - como está?

– Bem, a mamãe disse que você vai ter um neném. É verdade?

– Sim, é verdade amor - sorri.

– Hum...

– Você gostou?

– Vai continuar sendo só minha dinda? - Miguel abaixou a cabeça.

– É claro que sim, sou só sua dinda - o agarrei.

A Filha da Empregada 3 - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora