Capítulo 23

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Ana Júlia na foto da multimídia.

CLARISSA SHERMAN

– Ela é tão linda.

– Ela é minha filha, né? - encarei Daniela com um sorriso cínico.

– Sua mãe é uma convencida de merda, Anaju - ela fingiu cochichar.

– Com quem o Mig está? - perguntei.

– Gabriel foi buscar ele no colégio.

– Disso você não pode reclamar, ele é um paizão.

– É sim, mas as vezes eu me pergunto quem é a criança lá em casa. O Miguel ou o Gabriel.

Dei risada do modo que ela disse.

– Gabi me falou que agora vocês tem um cachorro.

– Sim - ela revirou os olhos - Gabriel deu de presente para o Miguel. O cachorro é encapetado, Clari.

– Por que? - perguntei segurando o riso.

– Ele come tudo que vê pela frente, morde a gente igual um maluco. Eu tranco ele na área de serviço e enquanto ninguém solta ele, o retardado fica lá latindo e chorando.

– Qual a raça dele?

– Um Golden Retriever. Eu falei para o Gabriel que ele vai ficar gigante, mas parece que a minha palavra não vale de nada naquela casa - Dani revirou os olhos.

– Relaxa, é bom ter um cachorro. Meu filho mais velho vive comigo desde quando eu tinha dezessete anos.

– Bruce é maluco, mas é um amor se comparando ao Spike.

– Então o nome da pestinha é Spike? - eu sorri.

– Sim - ela bufou.

Ouvimos uma batida na porta, dei permissão. Era Michael.

– Oi Barbie - ele sorriu fechando a porta - Oi Dani.

– Oi gato - ela piscou.

Ele riu negando com a cabeça. Dani não conseguia entender o porquê que Michael era gay, pra falar a verdade nem eu conseguia entender, ele era muito lindo.

– Oi Ken - sorri feliz em vê-lo.

– Como você está?

– Melhorando.

– Que bom. Vim conhecer essa coisinha minúscula - ele riu.

Ele caminhou até Dani que estava sentada no sofá com Ana Júlia nos braços. Michael á pegou com cuidado, sorrindo em seguida.

– É muito mole - ele fez uma careta.

– Ela acabou de nascer. Você queria o que? - revirei os olhos.

– Parece que eu vou deixar ela cair á qualquer momento.

– Deixa ela cair, que eu mato você.

Daniela e Michael passaram um bom tempo ali comigo, Caio havia ido em casa tomar um banho e descansar um pouco. O que eu acho difícil, já que ele não desgruda mais do bebê.

– Como foi a primeira amamentação? - Dani perguntou.

– Complicado - fiz uma careta - eu não sabia fazer nada, mas então a enfermeira e a minha mãe me ajudaram.

– É complicado no começo mesmo, mas depois viramos craques.

– Meus seios estão enormes - reclamei.

A Filha da Empregada 3 - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora