Capítulo 25

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Por mais que eu me negasse a acreditar, a verdade estava estampada nos olhos cansados e tristes de Luke. Antes mesmo de abrir a boca para responder, a porta da frente é arrombada com força, fazendo-nos saltar das cadeiras. Três homens corpulentos entram empunhando armas estranhas demais para serem daqui. Brancas, no formato longo de um rifle, porém aparentavam ser pesadas, com uma luz incandescente na lateral. Não queria descobrir se eram letais ou não, mas pela cara de desgosto de Ana, com certeza eram.

- Mãos para cima! - o do meio gritou.

Não sabia o que fazer, dialogar não daria certo, não conseguia ver o rosto dos homens, usavam um capacete preto, com fardas pesadas, sem nenhuma insígnia.

Tremendo, faço o que pedem, Ana e Luke se entreolham, parecendo tentar dialogar entre si, os dois assentem devagar e levantam as mãos na altura da cabeça.

Os três homens nos rodeiam e se colocam atrás de nós. Ouço passos leves vindo da porta da frente. Não queria saber quem era, só queria acordar daquele pesadelo, mas sabia que não era possível. Se não levasse um tiro, seria levada presa, por um crime que não cometi.

- Foi muito fácil - uma voz feminina diz.

Sinto um aperto no coração, eu conheço esta voz. Levanto a cabeça devagar e encontro seu olhar determinado sobre mim.

Perco o ar.

É Rose.

Sem LimiteOnde histórias criam vida. Descubra agora