Dear John 🔞

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Leitora/John

***

Entrei o quarto do hotel e joguei minha bolsa sob a cama. Finalmente aquele maldito caso que me deu tanta dor de cabeça estava resolvido. E para completar eu ainda tive que pedir ajuda para Bobby que como não pode vir pediu a um amigo caçador que viesse.
John Winchester era reservado, profissional e até meio rude. Desisti de fazer amizade logo nas primeiras meia hora pois nesse tempo ele já tinha me dado o fôra cinco vezes.
Mesmo assim eu precisaria agradece-lo pela ajuda, porque mesmo que eu realmente não quisesse admitir, não teria resolvido o caso sem ele.
Pego a garrafa de whisky que comprei como forma de dizer "valeu por salvar minha pele" e sai do quarto, indo em direção ao de John que por sorte estava no mesmo hotel.

***

Parei em frente a porta e respirei fundo. Não poderia ser tão difícil, poderia? Eu só entregaria a garrafa e diria obrigado.
Bati na porta e aguardei que ele abrisse, enquanto esperava pensei na melhor forma de escapar rapidamente daquela situação antes de levar mais uma de suas patadas.
A porta foi aberta, senti que todos meus órgãos internos tinham trocado de lugar e minha garganta deu um nó cego. John estava de calças Jeans e... e só, ele estava apenas de calças jeans. Não consegui desviar o olhar até depois de una bons trinta segundos.
- S/n?
- Ahn - Começo um pouco tímida, o que é estranho pois eu nunca fui tímida.- Eu resolvi agradecer pela ajuda.
Estendo a garrafa para ele e espero que ele pegue. John alcança a garrafa e sorri de lado.
- Bem, foi um prazer ajudar, não precisava isso, S/n - Diz, me surpreendendo ele da um passo para o lado.- Entre, acho que já que e resolvemos juntos o melhor seria comemoramos juntos.
Eu não estava esperando aquela proposta, mas não poderia negar nada a alguem com aqueles músculos, não é? Entro no quarto e ouço o som da porta bater. Ele estava sendo bem mais simpático do que foi durante toda a caçada, aquilo me intrigava. Ele pega uma camisa sobre a cama e se veste.
John foi até uma bancada e abriu a garrafa, ele encheu dois copos e me entregou um.
Nós começamos a beber, em seguida engajamos em uma conversa sobre diversos a assuntos. Ele não era tão grosso quanto eu pensava, apenas focado demais. John chegou até a se desculpar pelas grosserias.
Dei um leve sorriso e disse que estava tudo bem, já que eu sabia que costumava falar demais.
A garrafa se esvaziou, mas aquilo nem de longe era o suficiente para me deixar bêbada, e aparentemente nem John. Ele tinha outra garrafa que não hesitou em abrir e então voltamos novamente aos copos.

***

- Então eu estava em Vegas - Começo sem me controlar, praticamente roxa de tanto rir.- O segurança era o metamorfo e ele correu por trás do palco, eu não pensei duas vezes e fui atrás dele.
- No palco?
- Eu não sabia que era o palco! - Me defendo, John também esta rindo como eu, ele ficava lindo enquanto ria. - Certo, então ele correu para trás das cortinas e eu o segui, estava segurando uma pistola com balas de prata enquanto me esgueirava no escuro até que...
Faço uma pausa rindo um pouco.
- Até que luzes se acendem por todos os lados e as cortinas se abrem. Eu estava em frente a maior platéia de todos os cassinos de Las Vegas, todos começaram a me encarar.
- Uma garota armada no palco de um cassino. Não consigo imaginar nada mais excitante.
- Claro, muito - Digo.- Essa não foi a pior... ou melhor parte... bom, que seja. Eu joguei minha arma para trás da armação do palco e tirei minha camiseta gritando "Viva Vegas". Todos aplaudiram, acho que pensaram que fazia parte do show. As bailarinas entram em seguida e eu desapareci.
- Eu não acredito - Ele balança a cabeça, deitando de costas no colchão.
- Eu quase fui presa, a parte boa é que peguei o metamorfo poucas horas depois, mas até hoje não vou mais naquele lugar.
John ainda está rindo, eu adorava aquela historia, foi incrivelmente humilhante no dia, mas sempre morro de rir com ela.
John esta deitado ainda, sua respiração está acelerada. percebi que se souber por onde andar não é difícil conversar com ele. Bobby me contou de seus problemas a respeito de relacionamento por causa da esposa que morreu tragicamente.
Eu não queria que ele se irritasse então nem toquei no assunto.
A segunda garrafa começou a surtir efeito e a visão de John algumas horas atrás voltou com força, eu estava sentada na mesma cama que ele e estávamos muito perto.
Se tivesse pensado por mais de três segundos não faria o que fiz, mas me arrependeria muito se não fizesse.
Eu inclinei meu corpo por cima do de John, e ele previu minhas intenções pois suas mãos logo foram parar nos meus quadris. Minha boca se chocou com a dele e eu senti o gosto de whisky em sua língua. Segurei em seus cabelos, puxando-os enquanto John puxou minha perna para que eu sentasse em seu quadril.
John agarrou outra vez minha cintura e começou a me puxar fazendo com que eu me movimentasse sobre ele.
A cada movimento que eu fazia com meu quadril o volume em sua calça aumentava. Eu gemia contra os lábios de John enquanto ele abafava seus próprios gemidos em meu pescoço.
- John...
John levantou, sentando-se comigo em seu colo. Ele tirou minha camisa, descendo pelo meu pescoço e chegando com seus lábios em meus seios. Sua barba roçava em minha pele sensível, fazendo com que eu gemesse mais alto enquanto arranhava sua nuca.
Ele soltou meu sutiã, uma de suas mãos pousou na depressão de minhas costas me puxando pra mais perto enquanto a outra massageava um de meus seios. Senti seus lábios no outro, joguei minha cabeça para trás, fechando os olhos com força sem conseguir dizer nada além de seu nome.
John era experiente, mas a última coisa que se passava em minha mente naquele momento era a forma como ele adquiriu tais dons.
Ele nos virou, deitando-me no colchão e puxando minha calça jeans para baixo, levando junto minha calcinha. Eu fiquei deitada na cama, encarando-o enquanto o via despir-se.
John voltou a cobrir meu corpo com o dele, eu segurei em sua nuca e puxei para mim, beijando-o.
O que mais me envolvia no Winchester era seu perfume, nunca vi um igual. John começou a morder meus lábios inchados, suas mãos desceram para minhas coxas e ele as ergueu para que eu envolvesse seu quadril com minhas pernas e a penetração fosse mais fácil.
A força com qual ele impulsionava seu quadril contra o meu fazia com que a cama batesse contra a parede, o som das batidas abafava nossos gemidos que tomavam o quarto.
Quando chegamos ao ápice, John logo depois de mim, deitamos ofegantes lado a lado no colchão.

- E eu que pensei que suas habilidades estavam limitadas à caçadas - Murmuro.
John ri se virando na cama para puxar o lençol e nos cobrir.
- Não posso dizer o mesmo - Responde, um sorriso malicioso tomando sua face.
Devolvi o sorriso sem acreditar.
- E por acaso você pensou em descobrir minhas habilidades?
- Ainda quero descobrir outras - Falou começando a beijar-me outra vez.
- Temos muito tempo para isso - Sorrio.

✓ 𝐒𝐍𝐀𝐏𝐒𝐇𝐎𝐓 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora