Dia, lugar e hora

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Leitora/Sam Winchester

N/a: Em minha defesa, esse imagine que está sendo repostado foi escrito e publicado pela primeira vez em 2016. Então, sim... eu gostava de Luan Santana.

***

Hoje eu estava tendo um dia daqueles. Eu havia saido durante a hora do almoço para cortar meu cabelo, já que eu estava parecendo um urso pardo. Não sou daquelas garotas que vivem no salão, porem também não gosto de parecer desgrenhada. A cabeleireira demorou pelo menos meia hora apenas para chamar o que é um exagero horrível já que o salão estava vazio.
Em seguida fui até uma cafeteria na rua do meu trabalho, onde tinha a esperança de comer algo antes de precisar correr para o escritório.
Eu comi meu almoço tao rápido que não sei como não engasguei. Depois a moça do caixa inventou de ficar uns dez minutos no telefone antes de me dar o troco e a nota do caixa para que eu pudesse finalmente ir embora.

Sai correndo do café e um cara passou por mim me fazendo esbarrar em uma garota que saia do café em seguida de mim e que carregava dois copos enormes de café, cujo um derrubou inteiro em mim.
- Hey! - Chamei o homem que já se afastava. - Seu maluco, olha o que você fez!!
- Se saísse da frente isso não teria acontecido - Retrucou virando-se para mim. Ele parecia ser daqueles bem broncos e estúpidos.
- O que? - Me aproximo dele sem acreditar que aquele cretino estava jogando a culpa em mim.- Cara, você é um idiota. Me empurra e por culpa sua essa merda acontece com as minhas roupas e agora quer fazer a culpa cair em mim? Eu devia...
- O que, sua maluca? Não tem coisa melhor pra fazer do que atrapalhar os outros na rua?
O sangue ferveu, um cara estava saindo da cafeteria atrás de mim e passou bem do meu lado. Peguei um dos copos que ele levava em uma bandeja que me parecia chá gelado e despejei encima do imbecil a minha frente.
- Agora estanls quites - Digo entes de me virar e atravessar a rua correndo, o sinal ainda estava vermelho, porem não me importei.

Estou próxima a portaria do prédio onde o escritório de advocacia onde trabalho se encontrava quando esbarro mais uma vez em alguem. Dessa vez a culpa foi realmente minha que estava andando olhando para baixo e tentava limpar minha camisa branca tosa manchada.
- Ai... desculpe - Peço encarando o homem parado a minha frente. Ele era linda, seus cabelos castanhos iam até o queixo, seu rosto era anguloso, acompanhado por um queixo forte e os olhos... eram a melhor parte.
- Sem problemas - Ele sorri para mim. Um lindo sorriso, as covinhas se ressaltaram quando os lábios se repuxaram.- Bem... parece que você tem um problema.
Ele apontou para minha blusa.
- Tem razão - Digo, me encostando na parede do prédio.- Eu estou horrível não é?
O grandão me surpreendeu e se encostou ao meu lado na parede.
- Só um pouco - Brincou, aquilo me fez sorrir um pouco.- Parece que esta tendo um péssimo dia.
- Você não faz ideia - Digo.- E acho que não posso voltar ao trabalho com a roupa assim.
- Você mora longe? - Ele pergunta.
Encaro-o um pouco desconfiada e ele sorri tímido.
- Desculpe, eu nem me apresentei. Sou Sam.
Aperto sua mão e digo em seguida:
- Eu me chamo S/n. E sim, moro o outro lado da cidade. Meu carro quebrou ontem e está no concerto.
- Certo, acho que encontrei alguém com menos sorte do que eu - Sam ri.
- Difícil deve ser encontar alguem com menos sorte do que eu - Falo. Solto um suspiro derrotado e olho para o meu relógio de pulso. Eu já havia perdido completamente a hora e não estava com a minima vontade de voltar ao escritório com a roupa daquela maneira.
- Bem, não posso voltar ao trabalho assim, acho vou para casa - Digo afastando-me da parede e me virando para Sam. Ele estava sorrindo distraído, parecia pensar em algo.- Foi interessante esse encontro.
Sam alargou mais seu sorriso.
- Você tem carro? Precisa de carona até em casa?
Retribui seu sorriso e manejo a cabeça.
- Meu carro está no mecânico - Digo. - Acho que não faria mal uma carona... você não é nenhum psicopata, é?
- Não - Ele riu.
- Certo. Gosta de café? - Pergunto enquanto desciamos a calcada em direção ao outro lado da rua, havia um carro preto estacionado ali. Não conhecia muito de carros, mas aquele é bem bonito.
- Diz esse que está na sia roupa?
Ele ri.
- Não, digo um café em uma caneca - Reviro os olhos com um sorriso em meus lábios.- Talvez eu sirva para você quando chegarmos no meu apartamento.
- Eu adoraria - Sam abre a porta do passageiro para mim e eu agradeço ao entrar.
Realmente, eu nunca imaginaria que tantos contratempos acabaria nisso.

✓ 𝐒𝐍𝐀𝐏𝐒𝐇𝐎𝐓 | 𝐒𝐔𝐏𝐄𝐑𝐍𝐀𝐓𝐔𝐑𝐀𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora