Capítulo 32

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Ana Sófia

Tento abrir meus olhos, eles estão pesados mas com um pouco de esforço eu consigo abri-los, minha cabeça dói um pouco, me lembro do que aconteceu eu ainda não consegui entender como o Eduardo teve coragem de me violentar, poderia esperar isso de qualquer outro homem mas nunca do Edu, eu jamais poderei perdoa-ló pelo mal que me causou.
Me levanto, preciso ir embora daqui nunca mais quero ter contato com o Edu, nunca mais quero ver​ ele!,
Não faço idéia de que horas sejam, mas posso ver que já e noite está tudo escuro apena a luz de um abajur ilumina o quarto em que estou, me levanto, minhas pernas estão pesadas parece que estão pesando uma tonelada, caminho devagar até a porta, pego na maçaneta para abri-lá,...
  não posso acreditar no que percebo,  o Eduardo trancou a porta, giro a maçaneta varias e varias vezes e nada da porta abrir, ele realmente só pode ter enlouquecido, porque diabos ele me trancou aqui?, começo a entrar em desespero, bato, bato muitas vezes na porta e não vejo outro saída senão chamar pela última pessoa que eu gostaria de ver novamente na fase da terra; o Eduardo:

__Eduardo abra a porta, por favor me deixa sair daqui!, Eduardo você está ai?, me responde por favor!

Por Eduardo Stones

Eu deito Ana na cama do quarto de hóspedes a cubro com um cobertor, ela está tremendo por inteira, eu depósito um beijo em sua testa e digo que Amo e espero que ela me perdoe pelo que eu fiz a ela e saio rapidamente do quarto eu não estou aguentando mais ver-lá assim!,
Meu Deus o que foi que eu fiz?, Como eu fui capaz?, em meio ao meu descontrole eu pensava que ela estava gostando do que eu estava fazendo com ela, mas não, eu estava á machucando, mas por que ela não me pediu pra parar?, Ou será que ela pediu e eu obcecado como estava por te-lá não entendi seu apelo para que eu parasse, eu gozei feito um animal dentro dela, e só quando eu saí de dentro dela e á vi se encolhendo em minha cama, a mesma cama onde fizemos amor tantas e tantas vezes, eu pude ver uma marcha de sangue no lençol branco, também havia sangue entre suas pernas, o desespero tomou conta de mim, me senti um mostro, como eu pude violentar a mulher que eu Amo?, Eu cai de joelhos a sua frente pedindo seu perdão em quanto passava minhas mãos em seus cabelos, ela estava em choque, lágrimas começaram a correr pelo meu rosto, onde eu estava com a cabeça?
Tomado pelo ódio e pelo ciúmes me tornei um maldito estrupado da mulher que eu amo tanto., eu corri ao banheiro coloquei a banheira pra encher com água morna, voltei para o quarto e a peguei no colo levando-a até o banheiro, á coloquei dentro da banheira com cuidado a ençaboei tirando o sangue que já estava entre suas pernas, eu não tive coragem de olhar para o rosto da Ana, a culpa do arrependimento me corroem de dentro pra fora, eu á tirei da banheira, sequei, peguei uma camisola vermelha dela que estava em meu closets e coloquei nela que continuava imóvel, não falava, não reagia a meus toques, ela apenas tremia violentamente, eu a carreguei em meus braços novamente e disse que a levaria para o quarto de hóspedes, foi ai que ela finalmente falou comigo, para me pedir que a levasse para sua casa, mas isso eu ainda não poderia fazer.

Lembrar do que eu fiz dói, dói muito em meu coração eu preciso de tempo pra concertar isso, conseguirei o perdão da minha amada de qualquer forma!,
Se a Ana não me perdoar eu morro!, Não posso viver sem ela.

Após deixar a Ana no quarto de hóspedes volto para o meu, arranco os lençóis de minha cama, não quero nada que faça lembrar a besteira que eu fiz, preciso de um banho.

Entro embaixo do chuveiro e choro, choro como uma mulherzinha, sei que o que eu fiz não tem perdão, mas eu não vou perder a Ana, farei com que ela me entenda eu só fiz aquilo porque eu a amo estava cego de ciúmes e não conseguiria deixa-lá me abandonar.

Saio do banho, me seco visto uma calça jeans e uma blusa branca, sigo para o quarto onde a Ana está, entro e vejo que ela adormeceu, me aproximo da cama e me sento a seu lado, olho para o seu rosto angelical seus olhos estão molhados por lágrimas, meu coração se aperta, fico a observando, ela é perfeita e depois do que fiz á ela eu deveria deixa-lá, ela não merecia o que eu fiz, mas não sou forte o suficiente pra fazer isso, só de pensar em não te-lá novamente em meus braços eu já me sinto morto., e é por esse motivo que eu tomo uma decisão; não vou deixar que a Ana Sófia saia desse apartamento até eu conseguir seu perdão e convence lá a ficar comigo, eu errei, mais foi por amar demais.

Além Do Desejo (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora