18° Capítulo

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Enquanto isso, em Belleville.

Sr. Walker estava louco atrás de sua filha. Já tinha dado o desaparecimento dela, já tinha discursado para a empresa nacional, já tinha vasculhado várias cidades junto com a polícia. Não era possível, pensava ele, ela tem que estar em algum lugar.

Após mais um dia árduo de busca por sua filha, o delegado da polícia de Belleville jogou-se no sofá, e escutou mais uma vez a última mensagem que Grace havia lhe mandado:

"Olá pai, sou eu. liguei para dizer que estou bem, não se preocupe! Estou precisando de um tempo. Não sei exatamente quando vou voltar, mas até mando notícias, beijo... Amo você."

As lágrimas já haviam caído. A falta que sua filha fazia era enorme. É certo que os dois não tinham uma boa relação, porém, isso não diminuía a dor de ter uma filha desaparecida.

--Também amo você, querida. --sussurrou-- E vou lhe encontrar.

Algumas horas depois de ter se deitado, seu rádio da polícia o acorda com uma notícia que ele tanto esperava. Grace foi vista.

-Godley. -Disse pegando um mapa e colocando uma tachinha vermelha na cidade. O mapa estava cheio de tachinhas onde ele descobriu que sua filha havia passado, parecia um mapa daqueles filmes de Hollywood sobre assassinatos. Contudo, nos filmes, as pistas aparecem de presente, o que não acontece na vida real, você tem que procurar as pistas e quando finalmente acha, tem que verificar sua veracidade.

Coçou a cabeça, tentava solucionar o quebra cabeça que Grace havia deixado. Será que ela fugiu por vontade própria, como havia dito na mensagem de voz? Será que ela havia sido sequestrada e obrigada a mandar a mensagem de voz? Perguntas e mais perguntas sem resposta.

De fato, Sr. Walker tinha que ir até Godley para fazer perguntas aos moradores e à polícia. Porém, havia outro caso que o estava deixando de cabelos em pé. A fuga de Petros Miller, e seu irmão Nathan. No começo, os policiais suspeitaram de Sr. Walker, já que seu nome constava na lista de quem estava no carro os levando até a penitenciária.

Claro que não era ele, e ele tinha como provar, seus horários não batiam, ele não podia estar em Belleville e Champaign ao mesmo tempo. Alguém tinha falsificado sua identidade. Mas quem poderia estar envolvido?

Mas o caso tinha esfriado, não haviam notícias dos dois há vários dias. E também, ele não tinha tempo oara pensar nos dois fugitivos, tinha que pensar na filha.

Se ele soubesse que os dois casos são apenas um...

Em chicago

Meu plano baseava-se em ter fé e um bocado de sorte. Mas não em qualquer lugar, precisávamos de fé e sorte em Chicago. Uma cidade realmente impressionante, se não fosse um ninho de ratos que tem sede aqui. E eu preciso estar dentro dele. Porém, para que meu plano funcione, eu preciso ter as escutas de Philipe. Sem elas o meu plano não vai funcionar. Talvez eu consiga usar outros aparelhos, mas acho difícil. Onde será que o maldito carro está?

Olho para Grace, é tão ridículo pensar isso, mas foi amor a primeira vista. Achava esse tipo de acontecimento superestimado, todo aquele frio na barriga de filme de romance, não acreditava nele nem um pouco. Até senti-lo.

As coisas estavam de muito ruins antes dela. Meu único objetivo era salvar meu irmão não importa o que aconteça, daria minha vida pela dele. Porém, agora eu tenho um outro objetivo. Um objetivo lindo e engraçado.

-Nathan! Acorda! -Petros estalava os dedos, tentando me tirar do mundo da lua.

-Estou acordado, preciso pensar em alguma coisa para...

-Achei que estivesse fazendo isso. - Brinca.

-Vamos, temos que descobrir onde é a sede do ninho de ratos.

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