Apresentação

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P.O.V GABI

Eu queria ter uma história fofa e romântica para dividir com vocês. Mentira, não queria porra nenhuma. 

Como diz na capa do livro todos me conhecem por Gabi, porém meu nome é Gabrielli Oliveira e tenho 21 anos, parece até que estou entrando em um aplicativo para relacionamentos, todavia só quero deixar claro que eu nunca disse que esse é o meu nome verdadeiro.

A autora disse que eu deveria ser mais simpática com vocês, mas foda-se. A história é minha e vou contá-la como eu quiser,  não preciso de vocês para nada. Brincadeirinha, tentarei falar como a protagonista doce e idiota que eu não sou. Ah, desisto, obviamente isso não vai dar certo, vocês terão que me aturar do jeito que eu sou e ficarem felizes com isso. 

Bom? Por onde se começa uma apresentação? Eu nunca fiz isso.

Tudo começou com a morte da minha mãe, eu tinha 14 anos na época. E como se já não doesse o suficiente perder meu porto seguro, ainda descobri que o responsável foi meu progenitor filho da puta. O mais engraçado é que até então eu nem sabia de sua existência, acreditava que era filha da dona Jessica e do seu Vicente, um homem que foi maravilhoso em nossas vidas. Claramente eu estava errada e desde então luto para colocar no mínimo atrás das grades o homem que acabou com a minha vida, mas isso é assunto para depois.

Outro fato que acho importante é que perdi minha preciosa virgindade com 17 anos. Pelos Deuses, não comecem a imaginar essas coisas clichês de primeiro namorado perfeito, flores e declarações ridículas, não teve nada disso. Mas esse foi sim um dos dias mais importantes da minha vida, por dois motivos:

1º- Foi quando descobri que tequila demais me deixa com tesão até por uma árvore. Espera, data errada, o lance com a árvore foi em outra festa. Porém também teve tequila envolvida no episódio que vamos chamar de "Abrindo as pernas para o paraíso". Eu era uma adolescente bêbada, cheia de hormônios e com péssimos amigos, então faz todo sentido ter acontecido como consequência de um jogo de verdade ou desafio.  O restante já devem imaginar como aconteceu.

2º- Apenas depois da minha primeira vez ter sido extremamente horrível que decidi tentar de novo com alguém que parecia realmente entender do assunto. E foi assim que descobri o quanto sexo é maravilhoso, uma posição melhor que a outra e deveria ser praticado por todo mundo nessa porra, obvio que desde que seja praticado de forma segura, não queremos pegar doenças por aí. 

Por último, mas não menos importante, minha família consiste em:

Suzani, mais conhecida como Suzi. Que é a minha irmã biológica que insiste em dizer que eu deveria seguir em frente e esquecer a existência do nosso progenitor, assim como ela fez se mudando para outro país. Desde que nossa mãe morreu, mesmo de longe, ela tenta cuidar de mim e é por isso que não sabe absolutamente nada sobre os meus planos. Não preciso que cuidem de mim, meus inimigos é que precisam se cuidar porque eu adoro chutar traseiros e modéstia parte sou muito boa nisso.

Victor, mais conhecido por Vic ou purpurina. Com toda certeza é o homem da minha vida, me acolheu quando eu não tinha mais ninguém. Ele é muito importante para mim, não só por ter me acolhido, mas principalmente porque ele cozinha divinamente bem e eu como demais. Temos a relação perfeita, apesar de ele ser bem insuportável as vezes. Mas se alguém disser aquela purpurina o quanto eu não seria capaz de viver sem ele, vou negar até a morte.

Megan, para os íntimos apenas Meg. Essa é minha irmã de coração, doce e trouxa ao extremo, e não estou falando isso apenas por implicância. Eu sempre disse pra ela se jogar, pegar algum lutador gostoso, só não esperava que ela escolhesse o mais babaca e que ainda por cima anda em bando por ai. Graças a ela tive que aceitar o combo de três babacas nível master se intrometendo na minha vida, tanto homem por aí e ela decidiu se casar logo com o que deu origem ao significado da palavra babaca de tão idiota que é. Mas fazer o que se de acordo com a Suzi não mandamos no coração.

Minha vida era ótima até o pior dos babacas, começar a delirar achando que euzinha quero algo com um energúmeno malditamente gostoso feito ele... Iludido.

P.O.V TONY

Eu, como vocês devem saber sou Anthony Baker, mais conhecido por aí como Tony ou bom fodedor. Não é arrogância, é a humilde verdade sobre o quanto sou bom quando o assunto é sexo.  Se duvidam é só deixarem seus números que mando minha secretária entrar em contato para agendar um horário. 

A autora mandou eu parar de dar em cima de vocês e me apresentar direito. Aqui entre nós, ela fez isso porque eu sou gostoso para um caralho e ela sente ciúmes.

Tenho 23 anos de pura gostosura. Estou cursando Direito e para ser sincero quando escolhi o curso nem eu acreditei que daria certo, mas quem sabe eu não vire um promotor daqui uns anos?  De qualquer forma, alguém tinha que se salvar e ser decente em alguma coisa, já que temos um lutador ilegal e um traficante que manda nessa cidade. Então eu resolvi ser o equilíbrio.

Minha vida não tem nada demais, não tive uma infância triste nem coração partido. Comecei a a vida sexual com 16 anos, e olha que naquela época eu nem era tão gostoso quanto sou agora. Sou adotado, mas não poderia me importar menos com isso, meus pais me amam e eu os amo também.

E tenho um irmão fedelho que tem 17 anos, conhecido como Tyler Baker. Ele decidiu fazer um intercâmbio na Inglaterra, porém logo estará voltando para casa, não que eu sinta falta dele perturbando a minha paz, longe disso. Mas fico feliz pela minha mãe, ela sente muita falta dele e acaba me sufocando as vezes.

Por último, preciso confessar que eu tenho um vício. E antes que fiquem imaginando coisas, não tem nada a ver com drogas ou bebidas. Do meu ponto de vista, meu terapeuta não concorda muito, meu vício é bem melhor. O sexo. Eu sou extremamente bom no que faço, não vejo problemas em querer comer toda boceta bonita que encontro ou pensar constantemente em sexo. Não que eu seja um louco, eu sei me controlar nesse caralho e deixar meu pau dentro das calças quando necessário. Além disso, não como qualquer uma, sei escolher as privilegiadas que terão apenas uma noite de prazer comigo.

Ah, pelo amor. Não me olhem assim, nem percam o tempo de vocês me julgando ou julgando meu jeito de levar a vida. Não obrigo ninguém a dar para mim, se vocês abrem as pernas e ficam se jogando em cima de mim é porque querem ser comidas pelo meu pau. Então não adianta depois que gozar e eu as mandar embora vir com aquele papinho de "Você não presta, achei que fosse diferente." -"Aí Tony, você não tem coração" -"Você vai se arrepender de ter me mandado embora" - " Me dá uma chance gatinho, eu sou diferente das outras". E claro, tem a clássica "Espero que no dia em que você se apaixonar por alguém ela seja exatamente como você e te faça sofrer muito". 

Eu amo as mulheres, mas as vezes são tão dramáticas...

Porra eu sou homem, se um dia eu me apaixonar por uma mulher ela tem que no mínimo ser mais gostosa que a coelhinha de setembro que peguei na semana passada. Sem contar que eu nunca sofreria por mulher, eu sou um Baker. 

O que eu quero eu tenho. Se eu quiser uma mulher ela será minha e gostoso do jeito que eu sou nem vou ter que me esforçar para isso... Ao menos foi o que pensei antes de colocar meus olhos sobre ela.

Agora minha vida se resume a uma frase: "TO FODIDO PRA CARALHO NESSA PORRA".

Graças a mulher mais difícil que eu já conheci, Gabrielli Oliveira. Ou como os meus irmãos a chama: A amiga louca da Megan.

Antes que eu me esqueça estou aceitando conselhos de como prender essa Deusa a mim, porque ô anã difícil!

O Advogado  - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora