Capítulo 5 - Cachoeira

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    Fomos para cozinha onde o cheiro de comida feita no fogão a lenha exalava pela casa toda.

- Nossa que saudade desse cheiro. - Luan respira funfdo e sorri.

- Divina é uma cozinheira de mão cheia. - a elogio e ela fica sem graça.

- Obrigada, mas agora comam que cheiro não mata a fome. - ela praticamente manda como minha mãe fazia.

    Atendemos o pedido dela prontamente já que nossas barrigas estavam roncando.

- Divina sua comida está divina. - Luan fiz ao dar a última garfada na comida.

- Poise é né Luan, Divina e divinamente divina na cozinha. - a encho mais de elogios.

- Assim vocês confundem minha cabeça. Me lembrem de trocar meu nome. - ela diz enquanto recolhe os pratos.

- Luan, vou pegar os cavalos para a gente dar uma volta nas redondezas. Você trouxe roupas para se trocar? - ele assente - Então já vou indo. - me levanto da cadeira.

- Espere eu vou também. - pula da cadeira - Mas porque vou trocar de roupa?

- Só pega essa roupa tá? - bato em seu ombro de leve.- Vou me trocar e vê se colaca alguna coisa que pode molhar, não esquece.

   Subi as escadas e fui me trocar e ele foi pegar sua roupa. Me visto e volto para sala onde encontro Daniela que acabara de chegar e conto resumindo a ela tudo sobre nosso, recém descoberto, sócio.

- Dani, ele é ainda mais bonito pessoalmente. - sorrio ao lembrar do sorriso dele.

- Quero ver pessoalmente aquela bunda que ele tanto tenta rebolar em cima do pauco. - ela bate palminhas de empolgação e faço careta.

- Falando de mim? - Luan pergunta descendo as escadas e nos assusta.

- Nós? Claro que não! O que estava fazendo lá em cima? - fico constrangida e mudo de assunto rapidamente.

- Pensei que Rober tinha deixado o carro mas fez o contrário e minha roupa ficou lá dentro, Divina me emprestou uma roupa do Davi, espero que ele não se importe muito. - ele diz vindo até nós - Oi, eu sou o Luan. - ele se apresenta para minha amida já que eu não faço isso.

- É, eu sei. - ela diz boba e não perde tempo em abraça-lo - Eu sou a Daniela, pode me chamar de Dani. Há, antes que eu me esqueça o Thiago já voltou. - ela diz se virando para mim.

- Legal, o chame para ir com a gente e por favor não demorem. Vamos arrumar os cavalos.

  Dani foi atrás de Thiago e eu junto com Luan fomos até o estábulo.

- Sabe colocar uma sela cantor? - pergunto zoando com a cara dele e ele me mostra língua.

- Alana, essa não é minha primeira vez em uma fazenda. - ele diz com um sorriso presunçoso de lado, tento ignorar o fato de isso ser muito atraente e o como gostei dele pronunciar meu nome com tanta naturalidade.

- Então eu selo dois e você dois e vamos ver quem consegue terminar primeiro. -  aposto e já começo  a salar os cavalos.

- Uma aposta tem que ter algo valendo. - ele comenta despreocupado enquanto pega uma manta para a água que está selando - Que tal um beijo? - sujere e eu arregalo os olhos - O que? Não disse aonde. - se justifica - Um beijo pode ser dado em muitos lugares. - ele age com naturalidade não percebendo o que suas palavras estão me causando, no caso minhas bochechas vermelhas de tanta vergonha.

- Luan, você só está piorando as coisas, só arruma os animais ok? - pesso sem olha-lo.

- Ok.

Cartas Para AlanaOnde histórias criam vida. Descubra agora