Chegamos no aeroporto de Manaus já era quase meio dia, o calor era intenso e logo eu já estava sem minha jaqueta.
- Vamos para o hotel? - Bruna perguntou agarrada ao mru braço.
- Vocês vão, eu vou daqui para a rádio tenho uma entrevista com eles. - ele diz enquanto assina algo que o piloto do jatinho tinha pedido.
- Você vai assim? De chinelo, bermuda, toca, camisa... quem rasgou sua camisa? - olho um rasgado na costura da manga.
- Uma lembrança de uma fã que me puxou esses dias enquanto saia da van. E sim, vou desse jeito já que é uma rádio não um programa de televisão. Tomem cuidado vocês duas e Pi, maneira no cartão. - pede e beija a testa da Bruna e me da um beijo meio demorado e outro na testa e entra em um carro preto mas logo sai do carro- Vocês vão com o Danilo, Well fica comigo. - aponta para o motorista de outro carro.
- Boa entrevista. - aceno sorrindo para ele e me viro para Bruna - Bora que eu tô faminta.
O hotel era aconchegante e com uma comida maravilhosa, nem tínhamos subido para os quartos ainda então resolvemos fazer isso para tirarmos um cochilo.
- Até agorinha. - Bruna mandou beijos quando chegou em frente ao seu quarto e eu acenei para ela com um sorriso leve.
Eu não precisei de muito tempo para deitar na cama e apagar, eu não havia dormido quase nada naquela noite e imagino como Luan esteja também. Acordei com a discrição do Luan ao chegar "silenciosamente" jogando as chaves em cima da mesinha de vidro.
- Desculpas, não queria te acordar. - ele sorri sem graça.
- Tudo bem. - esfrego meus olhos - Tem um tempinho para se juntar a mim? - peço com manha e ele nega rindo.
- Para você eu sempre vou ter. - ele tira os sapatos e a camisa para se deitar comigo.
Ficamos ali daquele jeito por mais algum tempo. Fiz carinho nos cabelos dele até que dormisse e acabei pegando no sono de novo. Mais uma vez fui acordada, mas agora pela porta sendo socada incansavelmente, levantei com cuidado para não acordar aquele ser humano dormindo e fui até a porta.
- Seu soco e leve como a pena de um ganso. - falo com irônia ao abrir a porta e ver que se tratava da minha cunhada.
- Eu sei que você me ama. Vamos, pegue suas coisas porque precisamos nos arrumar. - Bruna diz impaciente.
- Ainda são seis horas, o show começa as onze e meia. - digo depois de olhar no relógio do celular.
- Eu não vou pedir outra vez, temos que chegar antes do horário marcado para o Luan se aquecer. - ela cruza os braços e eu reviro os olhos.
Me rendo as intimações da Bruna, pego o que iria usar para o show e deixo o celular do Luan com um despertador marcado para daqui uma hora. Lhe dou um beijo no rosto e saio fechando a porta devagar. Enquanto nos arrumavamos Bruna me fez contar tudo o que tinha acontecido por ter discutido com seu irmão na noite anterior. Ela fica assustada com a capacidade do Matheos de ser sem limites e diz que quer distância e eu concordo com sua decisão.
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- Vamos meninas eu tenho negas me esperando. - Luan bate na porta pela milésima vez.
- Já estamos indo! - grito enquanto travo uma batalha contra meus brincos.
- Para que mentir para o pobre coitado? - Bruna provoca e eu lhe mando um dedo.
Demoramos mais cinco minutos para sair, era incrível como tínhamos começado a nos aprontar cedo e ainda sim estarmos atrasados.
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Cartas Para Alana
FanfictionNão bastava ser uma veterinária renomada mesmo sendo jovem, eu precisava de um admirador secreto que me mandava cartas anônimas. Não precisei muito para descobrir, na verdade ele mesmo veio até mim. E como numa típica história de romance tudo mudou...