Capítulo 23 - Promete

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    Chegamos no aeroporto de Manaus já era quase meio dia, o calor era intenso e logo eu já estava sem minha jaqueta.

- Vamos para o hotel? - Bruna perguntou agarrada ao mru braço.

- Vocês vão, eu vou daqui para a rádio tenho uma entrevista com eles. - ele diz enquanto assina algo que o piloto do jatinho tinha pedido.

- Você vai assim? De chinelo, bermuda, toca, camisa... quem rasgou sua camisa? - olho um rasgado na costura da manga.

- Uma lembrança de uma fã que me puxou esses dias enquanto saia da van. E sim, vou desse jeito já que é uma rádio não um programa de televisão. Tomem cuidado vocês duas e Pi, maneira no cartão. - pede e beija a testa da Bruna e me da um beijo meio demorado e outro na testa e entra em um carro preto mas logo sai do carro- Vocês vão com o Danilo, Well fica comigo. - aponta para o motorista de outro carro.

- Boa entrevista. - aceno sorrindo para ele e me viro para Bruna - Bora que eu tô faminta.

  O hotel era aconchegante e com uma comida maravilhosa, nem tínhamos subido para os quartos ainda então resolvemos fazer isso para tirarmos um cochilo.

- Até agorinha. - Bruna mandou beijos quando chegou em frente ao seu quarto  e eu acenei para ela com um sorriso leve.

  Eu não precisei de muito tempo para deitar na cama e apagar, eu não havia dormido quase nada naquela noite e imagino como Luan esteja também. Acordei com a discrição do Luan ao chegar "silenciosamente" jogando as chaves em cima da mesinha de vidro.

- Desculpas, não queria te acordar. - ele sorri sem graça.

- Tudo bem. - esfrego meus olhos - Tem um tempinho para se juntar a mim? - peço com manha e ele nega rindo.

- Para você eu sempre vou ter. - ele tira os sapatos e a camisa para se deitar comigo.

  Ficamos ali daquele jeito por mais algum tempo. Fiz carinho nos cabelos dele até que dormisse e acabei pegando no sono de novo. Mais uma vez fui acordada, mas agora pela porta sendo socada incansavelmente, levantei com cuidado para não acordar aquele ser humano dormindo e fui até a porta.

- Seu soco e leve como a pena de um ganso. - falo com irônia ao abrir a porta e ver que se tratava da minha cunhada.

- Eu sei que você me ama. Vamos, pegue suas coisas porque precisamos nos arrumar. - Bruna diz impaciente.

- Ainda são seis horas, o show começa as onze e meia. - digo depois de olhar no relógio do celular.

- Eu não vou pedir outra vez, temos que chegar antes do horário marcado para o Luan se aquecer. - ela cruza os braços e eu reviro os olhos.

  Me rendo as intimações da Bruna, pego o que iria usar para o show e deixo o celular do Luan com um despertador marcado para daqui uma hora. Lhe dou um beijo no rosto e saio fechando a porta devagar.  Enquanto nos arrumavamos Bruna me fez contar tudo o que tinha acontecido por ter discutido com seu irmão na noite anterior. Ela fica assustada com a capacidade do Matheos de ser sem limites e diz que quer distância e eu concordo com sua decisão.

   ●●●

- Vamos meninas eu tenho negas me esperando. - Luan bate na porta pela milésima vez.

- Já estamos indo! - grito enquanto travo uma batalha contra meus brincos.

- Para que mentir para o pobre coitado? - Bruna provoca e eu lhe mando um dedo.

  Demoramos mais cinco minutos para sair, era incrível como tínhamos começado a nos aprontar cedo e ainda sim estarmos atrasados.

Cartas Para AlanaOnde histórias criam vida. Descubra agora