Capítulo 7 - Não mesmo

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- Até que enfim Alana. - Davi pula do sofá quando entro dentro de casa.

- O que aconteceu? - pergunto preocupada com seu desespero.

- O que eu disse sobre você me avisar para onde está indo e se vai voltar tarde? - ele diz bravo e eu reviro os olhos enquanto cruzo os braços.

- Eu pedi para Daniela que fizesse isso, se ela esqueceu não tenho culpa. - p encaro séria.

Davi suspira cansado, desde que nossos pais morreram ele dobrou sua atenção comigo e seu maior medo é me perder assim como eu tenho medo de perde-lo mas para meu irmão era uma questão de não poder contar com mais ninguém já que sua relação com nossos tios não é uma das melhores.

- Vamos jantar? - ele chama desfazendo o jeito super protetor.

- Importa se eu tomar um banho primeiro? - fiz cara de cachorro que caiu da mudança para amenizar as coisas entre nós.

- Vai e aproveita para achar o caminhão que te perdeu pela sua cara aí de cachorro abandonado. - ele revira os olhos mas sorri.

Sou imatura o suficiente para lhe mostrar a língua e ir correndo para o meu quarto. Tomei meu banho e vesti uma uma roupa simples só para jantar e depois voltar para cama.

- Pronto, cheguei. - beijei a bochecha de Davi e de Divina, ambos já estavam sentados me esperando.

Conto tudo para os dois sobre os irmãos Santana virem passar as férias aqui e também da intruza da Isadora.

- Já vou dormir gente. - falo bocejando após ter comido a sobremesa.

- Vai lá baixinha dorme bem. - Davi diz devorando mais um pedaço de pudim.

- Boa noite meu bem. - Divina beija o topo da minha cabeça.

Subo para meu quarto e na minha aconchegante cama durmo feito pedra. Acordo com o típico cafuné do Davi em mrus cabelos, abro os olhos sorrio com ele ali do meu lado olhando para o telhado enquanto sua mão deslisava despreocupada pelas mechas do meu cabelo.

- Bom dia maninho. - resmungo com a voz afetada pelo sono.

- Bom dia mana. - ele se vira de lado e sorri.

- A cada dia que passa você se parece mais com o papai. - comento com uma dor no peito enquanto passo a mão em sua barba por fazer. Sorte a sua de ter puxado os lindos olhos dele, nasci com duas jabuticabas enormes.

- E você se parece cada vez mais com a mamãe, os mesmos olhos dela. - ele aperta meu nariz.

- Que horas são? - me viro de barriga para cima olhando para o teto.

- Faltam quinze minutos para as dez da manhã. - responde depois de olhar ao despertador do seu lado.

- Nossa, acordei tarde em?! Não vai para a clínica? - quero saber enquanto me levanto e escolho uma roupa adequada para o que iria fazer.

- Hoje não tenho muita coisa para fazer lá então decidi ficar aqui e receber nossas visitas. - da de ombros e se levanta.

- Ótimo, assim você me ajuda com Pandora. - pisco para ele.

- Depois que você tomar café né dona Alana. - ele bagunça meus cabelos e vai até a porta - Te espero lá embaixo.

Me arrumei e desci para tomar café com Davi e Divina como sempre fazia. Assim que terminamos de comer fomos para o estábulo.

- Santo Deus, eu estou gorda. - tentando deixar um polco mais folgada a calça quando puxo o tecido da cocha.

- Se todas as gordas fosse igual a você Lana, nós homens estaríamos no lucro. - ele sorri e bagunça mais uma vez meus cabelos.

Cartas Para AlanaOnde histórias criam vida. Descubra agora