- Até que enfim Alana. - Davi pula do sofá quando entro dentro de casa.- O que aconteceu? - pergunto preocupada com seu desespero.
- O que eu disse sobre você me avisar para onde está indo e se vai voltar tarde? - ele diz bravo e eu reviro os olhos enquanto cruzo os braços.
- Eu pedi para Daniela que fizesse isso, se ela esqueceu não tenho culpa. - p encaro séria.
Davi suspira cansado, desde que nossos pais morreram ele dobrou sua atenção comigo e seu maior medo é me perder assim como eu tenho medo de perde-lo mas para meu irmão era uma questão de não poder contar com mais ninguém já que sua relação com nossos tios não é uma das melhores.
- Vamos jantar? - ele chama desfazendo o jeito super protetor.
- Importa se eu tomar um banho primeiro? - fiz cara de cachorro que caiu da mudança para amenizar as coisas entre nós.
- Vai e aproveita para achar o caminhão que te perdeu pela sua cara aí de cachorro abandonado. - ele revira os olhos mas sorri.
Sou imatura o suficiente para lhe mostrar a língua e ir correndo para o meu quarto. Tomei meu banho e vesti uma uma roupa simples só para jantar e depois voltar para cama.
- Pronto, cheguei. - beijei a bochecha de Davi e de Divina, ambos já estavam sentados me esperando.
Conto tudo para os dois sobre os irmãos Santana virem passar as férias aqui e também da intruza da Isadora.
- Já vou dormir gente. - falo bocejando após ter comido a sobremesa.
- Vai lá baixinha dorme bem. - Davi diz devorando mais um pedaço de pudim.
- Boa noite meu bem. - Divina beija o topo da minha cabeça.
Subo para meu quarto e na minha aconchegante cama durmo feito pedra. Acordo com o típico cafuné do Davi em mrus cabelos, abro os olhos sorrio com ele ali do meu lado olhando para o telhado enquanto sua mão deslisava despreocupada pelas mechas do meu cabelo.
- Bom dia maninho. - resmungo com a voz afetada pelo sono.
- Bom dia mana. - ele se vira de lado e sorri.
- A cada dia que passa você se parece mais com o papai. - comento com uma dor no peito enquanto passo a mão em sua barba por fazer. Sorte a sua de ter puxado os lindos olhos dele, nasci com duas jabuticabas enormes.
- E você se parece cada vez mais com a mamãe, os mesmos olhos dela. - ele aperta meu nariz.
- Que horas são? - me viro de barriga para cima olhando para o teto.
- Faltam quinze minutos para as dez da manhã. - responde depois de olhar ao despertador do seu lado.
- Nossa, acordei tarde em?! Não vai para a clínica? - quero saber enquanto me levanto e escolho uma roupa adequada para o que iria fazer.
- Hoje não tenho muita coisa para fazer lá então decidi ficar aqui e receber nossas visitas. - da de ombros e se levanta.
- Ótimo, assim você me ajuda com Pandora. - pisco para ele.
- Depois que você tomar café né dona Alana. - ele bagunça meus cabelos e vai até a porta - Te espero lá embaixo.
Me arrumei e desci para tomar café com Davi e Divina como sempre fazia. Assim que terminamos de comer fomos para o estábulo.
- Santo Deus, eu estou gorda. - tentando deixar um polco mais folgada a calça quando puxo o tecido da cocha.
- Se todas as gordas fosse igual a você Lana, nós homens estaríamos no lucro. - ele sorri e bagunça mais uma vez meus cabelos.
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Cartas Para Alana
FanfictionNão bastava ser uma veterinária renomada mesmo sendo jovem, eu precisava de um admirador secreto que me mandava cartas anônimas. Não precisei muito para descobrir, na verdade ele mesmo veio até mim. E como numa típica história de romance tudo mudou...