Sangue rebelde{ Sequencia de 4.destinados)

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Playlist:

4-Tennessee- Kiiara.

Ele batucava as maos no volante ao som de uma musica do Drake, tenho certeza absoluta que o nome é "one dance", ele colocava as maos na minha coxa, só tirava para trocar a macha, ate o momento eu achava que estávamos indo pra fraternidade, mas chegou um certo ponto que cheguei a conclusão, que aquele realmente não era o caminho para a fraternidade.

-Onde estamos?- Pergunto olhando as arvores que passam pelo nosso caminho.

-A 2 quilômetros da universidade- Diz ainda batucando com a mao no volante.

-E porque estamos aqui?- Digo virando meu rosto para olha-lo.

-Estamos indo pra casa- Ele da de ombros- Comprei uma casa aqui perto, vou sair da fraternidade- Diz ele ainda olhando para frente.

-Quando resolveu fazer isso?- Digo.

-Resolvi a um mês atrás, só tomei a iniciativa a 3 dias atrás. No dia que você... Foi descaradamente falar comigo, para se despedir eu fui fazer uma tour pela casa, me identifiquei, então comprei- Diz.

-De onde tirou dinheiro pra comprar uma casa?- Perguntei- Você não trabalha.

-Tenho meu próprio dinheiro- Diz.

-Não duvido nada, eu também tenho meu próprio dinheiro, mas não o suficiente pra comprar uma casa- Digo.

Ele não trabalha e não acho que Ryan(o tutor dele) com o salario de diretor de um colégio-que ate onde eu me lembro, mesmo eu não me lembrando de muita coisa, é a carreira que ele segue desde sempre- possa ter um salario tao bom ao ponto de contribuir com o dinheiro.

-Eu trabalho- Diz sendo vago, ele leva a mao ate o som e aumenta o volume.

Ele esta tentando me ignorar?

A música que tocava acaba e começa a tocar Mind- Jack ü.

-Porque nunca me disse ?

-Já te contei- Ele diz sem me olhar, ele engole em seco- Você perdeu a memoria,eu devo ter esquecido de te...relembrar- Ele diz, seu olhar se mantem fixo na estrada- Podemos mudar se assunto?- Ele me olha pelo canto do olho.

Sei que alguma coisa esta errada, mas prefiro mudar de assunto, alem do mais, preciso colocar os concelhos da psiquiatra em pratica.

-Vamos voltar a falar nisso- Não pergunto, e sim, afirmo. -Posso te fazer umas perguntas?- Digo passando as mãos pelo cabelo, tirando-o do rosto -É... Uma coisa que a psiquiatra aconselhou- Coço uma das minhas sobrancelhas.

-Pergunte oque quiser- Diz sensatamente.

-Esteve comigo no dia do meu acidente?- Digo, ele fica sério.

-fui um dos últimos a te ver- Ele é vago.

-Oque aconteceu naquele dia?- Digo, seu corpo fica tenso e suas maos param de bater no volante, e fica apenas olhando para frente.

-Você sabe que eu fui embora...antes certo?- Sua voz é grave e seu corpo esta sentado eretamente.

-Sim, sei- Digo.

-No dia...no dia do seu acidente, eu reapareci, e você ficou muito brava.-Diz.

Isso explica porque ele estava andando atrás de mim, e porque eu gritava com ele...