Trinta e um

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Hoje era o jantar na casa dos donos da agência de modelos e estaria mentindo se dissesse que estou com vontade de ir. Mas eu sei que é importante e estarei lá, como a boa profissional que sou.

Escolhi um vestido longo preto, bem simples exceto o decote no busto. Prendi meus cabelos em um coque chique e coloquei pequenos brincos. Sei que não é um simples jantar, grandes modelos estarão lá e a grande parte é casada com pessoas também famosas.

 Sei que não é um simples jantar, grandes modelos estarão lá e a grande parte é casada com pessoas também famosas

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Chamei um táxi, já que estou com vontade de tomar uns drinkes. Não quero me preocupar com a volta. Desde ontem estou frustada por não ter conseguido encontrar com Lucas. E agora não sei o que fazer. Pensei em ir no restaurante em que eu o vi mas tenho medo de ser invasiva. Torço para nos encontrarmos fora do ambiente de trabalho dos dois.

Chego à enorme mansão do dono da agência. A casa é exageradamente grande.

- Mel, que bom que veio!

Nelson, dono da agência vem até mim quando eu chego. Ele é um senhor baixinho e barrigudo e sempre tem um sorriso acolhedor no rosto.

- Oi, Nelson. Não poderia deixar de vir, embora eu prefira que esse tipo de festa seja feita aos fins de semana.-Ele ri.

- Me desculpe por isso. Fique à vontade, já já teremos um desfile para apresentar melhor as modelos. Com licença, querida.

Ele sai me deixando sozinha e decido andar um pouco pela casa. Cumprimento algumas pessoas, muitas eu gosto e muitas não.

Vejo Olívia em um canto e decido falar com ela. Sempre nos encontramos em eventos como esse, ela é casada com um advogado muito famoso.

- Olívia! Que surpresa ver você aqui.- Nos abraçamos.

- E eu estou mais surpresa ainda em te encontrar. Como você está?

- Estou bem. E como está o bebê?

- Ele está muito bem.- Seu sorriso é deslumbrante ao falar do filho.- Completou dois meses ontem. Aparece qualquer dia na minha casa, ele está muito diferente desde a ultima vez que você o viu.

- Assim que eu tiver um tempo eu vou sim, Olívia.

Algumas pessoas me chamam e eu passo boa parte do tempo conversando. São pessoas bem chatas e superficiais, se não fosse pela champanhe eu não aguentaria.

Peço licença ao grupo de rapazes e vou ao banheiro antes que o desfile comece. Me perco um pouco e fico indecisa quando vejo duas portas próximas, não sei qual é o banheiro.

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