Capítulo 9-Quando o desejo é prevenido, o gozo é nulo.

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NICOLAS

Possesso pela luxúria, puxei seu rosto para o meu, tocando meus lábios nos dela. Senti a maciez dos lábios dela com a minha língua, lambendo ao redor deles devagar, sentindo a sua antecipação. Levei minhas mãos até a base das suas costas e a pressionei contra mim, sentindo meu corpo pulsar de desejo por ela, enquanto minha língua passeia profundamente em sua boca.

— Nicolas...—Ela protestou quando interrompi o beijo — Por fav...—Eu não a deixei terminar. Segurei-a pela cintura e a coloquei sentada em cima do balcão.

Ela sorriu e separou suas pernas de forma convidativa e não desperdicei tempo em escorregar meus quadris entre elas. Enquanto nossas línguas voltaram a lutar uma contra a outra, esfreguei minha ereção crescente contra o seu núcleo. Quando ela gemeu em minha boca, arranquei meus lábios dos seus e deixei minha língua passear por seu pescoço.

— Oh, Nicolas... —Ela ofegou quando atingi o topo dos seus seios.

Enquanto minha língua percorria seu colo, minhas mãos se infiltraram sob sua blusa e alcancei seu bico estumecido. Eu estava prestes a tirar sua blusa e capturá-lo entre meus dentes quando aplausos atrás de nós me tirou a atenção. Olhei para ver quem era e encontrei Dex em pé.

Filho de uma puta!

— Porra, ai, meu Deus, porra. — Emma rapidamente saltou do balcão e saiu de perto de mim.
— Nas alturas, em — Dex assobiou.

Eu decidi ignorar aquele idiota, e segurei a mão de Emma, guiando ela de volta para o quarto. Quando passamos por Dex, ele deu uma risada que me fez parar abruptamente e agarrar seu pescoço.

— Adivinhe quem ganhou a aposta?... Ah... Porra! — Dex ofega entre risos quando pressiono seu pescoço. — Jesus, cara!

— Vá se foder, seu bastardo —Rosnei próximo ao seu rosto e ele se engasga com a risada, em seguida, começa a rachar de rir até que ele não consegue respirar.—  Babaca!

Soltei ele e voltei para o quarto. Quando cheguei lá, encontrei Emma aconchegada sob as cobertas. Ela sorriu para mim o que me surpreendeu. Esperei encontrar uma certa nuvem de desconforto vindo dela, mas seu sorriso me passava a mensagem de que tudo estava bem.

E aquilo era fodidamente estranho.

— Você está bem? —Ela perguntou completamente indiferente.
— Quem deveria está perguntando isso seria eu. —Respondi e ela sentou-se na cama.
— Eu estou ótima. Você é o único que está estranho.
— Dado os últimos acontecimento em que eu tinha minha língua em sua garganta, eu esperava que você estivesse ao menos cheia de receio.

Me sentei ao seu lado.
— E o que adiantaria está? O tempo não volta. —Deu de ombros.
— Você é diferente das outras mulheres, Emma. —Mirei bem no fundo dos seus olhos. — Qualquer outra em seu lugar estaria agora planejando nosso casamento.
— E você é o que? O último homem da face da terra? —Zombou
— Infelizmente não, querida. Só sei bem como usar os atributos que Deus me deu.
— Você é tão convencido. —O sorriso dela atingiu seus olhos.

Eu tinha pensando que ela era linda antes, mas quando ela realmente sorria, era de tirar o fôlego. E enquanto eu recebia com entusiasmo o seu bom humor, também sabia que eu estava em sérios, sérios apuros.

EMMA

— Claro. Deus gastou todo seu pote de beleza comigo, não posso ser hipócrita. —Ele brincou, sua voz rouca, fazendo os pelos de minha nuca se arrepiarem.
— Você é uma coisa realmente interessante. —Falei cruzando os braços enquanto o encarava.
— Usando minhas palavras, Srta. Bennett?—Perguntou estreitando os olhos e me encarando com um sorriso torto nos lábios.
— É lei, Sr. Schiller. Tudo que vai volta.

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