Noivos por acaso

Capítulo 42-Meu plano agora é só te fazer feliz.

EMMA.

Eu aprendi nos três dias que o sexo de reconciliação é tudo o que dizem ser. Eu tenho certeza que ele me fodeu contra cada parede, em todas as superfícies do chalé. Eu tenho meus músculos gritando em lugares que eu não sabia que eu tinha músculos. Mas hoje, temos tido uma ruptura com o sexo louco, porque o dia da consulta muito aguardada por nós chegou.

— Emma? —A enfermeira chama, abrindo a porta para a sala de espera.

Forçando um sorriso para ela, eu coloco minha mão no ombro de Nicolas e nós a seguimos para uma pequena sala, totalmente equipada com todos os equipamentos ginecológicos normais. Somos instalados na sala e a enfermeira me
entregar a camisola que deveria vestir.

— Só retirar a parte de baixo da roupa, senhora. E colocar a camisola com a abertura virada para frente. A Dra. Samy estará com vocês em breve. — Ela disse antes nos deixar.

Eu obedeci suas instruções, e fiquei esperando a médica.

— Eu estou nervoso.—Nicolas disse e eu olhei para ele. Toda a cor do seu rosto havia sumido e ele parecia prestes a desmaiar.
— Pare com isso. Você está me
deixando mais nervosa.
— Sinto muito—Ele pressiona sua testa
na minha.
— Está tudo bem, lembra?—Gentilmente, eu coloco minha mão na parte de trás do seu pescoço e eu juro que eu sinto toda a tensão dentro dele derreter.
— Sim, está. —Ele sussurra e pressiona suavemente seus lábios nos meus.

Há apenas um milésimo de segundo antes de beijá-lo de volta. Um gemido de prazer faz o seu caminho até minha garganta
enquanto nossas línguas se tocam e depois se enrolam juntas. Mas antes que o beijo se aprofundar, somos interrompido pelo pigarro de alguém logo atrás.

— Hey, a coisa tá quente aqui dentro. Eu diria que correríamos o risco de ter um casal engravidando, tamanho o nível hormonal de feromônios, mas como imagino que já tenhamos uma grávida, esse risco não existe, certo?— A médica de meia idade disse, arrancando uma risada espontânea de Nicolas.
— Esta mulher não me larga, doutora. Não consegue manter as mãos longe de mim.
— Seu idiota convencido. — Eu dou um tapa em seu braço e a médica riu.
— Okay casal, vamos ao que interessa — A médica disse, indicando para eu me deitar.—  Você, homem garboso, fique aqui ao lado, assim poderá ver o monitor e acompanhar o que vou falar — Ela dizia enquanto se ajeitava para fazer a ultrassom transvaginal.

Foi um momento bastante tenso. E eu tentava manter a cara de paisagem enquanto ela enfiava  uma coisinha que parece um vibrador muito ridiculamente fino e desproporcional em minha vagina.

— Estão vendo esse pontinho ali?

Olhei para o monitor e não consigo ver nada específico, apenas um ponto estranho e brilhante.

— Sim. — Nicolas e eu falamos ao mesmo tempo.
— Agora prestem atenção e escute com atenção.

Quando a médica disse aquilo, deixou o som reverberar pelo consultório e o som muito alto de woosh woosh woosh woosh sai dos alto-falantes em uma batida rápida.

— São os batimentos do meu bebê? —Perguntei, a voz baixa.
— Sim. Está excitado porque está se mostrando para mamãe e para o papai pela primeira vez.

Eu não sei exatamente o que deveria pensar ou como agir nesse momento, mas eu só consigo olhar para a imagem turva e quase indecifrável do meu bebê.