Noivos por acaso

Capítulo 56-A vingança é uma espécie de justiça selvagem.

ATENÇÃO!!!!! CAPÍTULO COM CONTEÚDO SUPER SENSÍVEL. É uma leitura muito forte e emocional. Você foi avisado.

» NICOLAS «

Avancei, crispando meus punhos e os homens de Deivon se afastaram, abrindo-me passagem.

— Solte-o —Grasnei atrás de Dex que mantinha o monte de lixo suspenso na parede.— Chegou à hora de acertar minhas contas com esse monte de merda!
— Dex, não —Deive n tentou me puxar para trás mas meu corpo permaneceu imóvel.
— Eu mandei soltá-lo, porra—Tentei puxar Dex pelos ombros mas ele era uma maldita rocha.
— Nós lidamos com esse merda, vá cuidar de sua mulher. —Deive ordenou mas eu continuei onde estava.
— É, vá cuidar de sua mulher. Ela precisa de sua ajuda. —Marcelo debochou  abrindo um riso frio.— Eu fodi sua cadela no minuto em que foi trazida para cá. Sua pequena boceta está uma coisa feia de se ver.

Meu sangue gelou e meu coração disparou. O monstro dentro de mim rosnou para as palavras de Marcelo. Isso, junto com o insulto que ele destinou a minha mulher, teve o monstro implorando para rasgar sua carne, derramar seu sangue, e cuspir em seu corpo sem vida.

— Desgraçado —A mão de Dex disparou e agarrou Marcelo pelos cabelos.

Ele bateu sua cabeça na parede tão forte que um estalo ecoou no ar e Marcelo gritou de dor.
— Cale a boca— Dex assobiou. — Eu nem sequer rompi a pele, seu idiota do caralho.
— Solte-o —Dessa vez Dex obedeceu e o corpo do maldito deslizou pela parede

Puxei-o pelo colarinho e o levantei.
— Seu monte de lixo do caralho! —Meu punho encontrou sua face em um soco pesado e cheio de ódio.

Ele nem teve tempo de se defender e eu já estava arremessando-o no meio do cômodo. Ele tentou se levantar, mas fui para cima outra vez.
— Seu maldito aproveitador de meninas inocentes. —Chutei suas
costelas e o som de ossos sendo esmagados foi alto— Não era pra você tocar nela, verme. Eu vou te matar por isso.

Apesar das lágrimas escorrendo de seus olhos e o rubor carmesim de sua pele, Marcelo mostrou os dentes e rosnou.
— Foda-se!

Ele estava ferrado e ele sabia disso. Sua única escolha agora, era saber se ele queria agir como um homem ou uma marica chorando.

— Idiota do caralho—Rosnei numa sucessão de chutes.— Filho da puta —O cobri de socos furiosos por todo corpo.

Golpe por golpe eu mostrei a minha indignação sobre o doente fodido que ousou impor as mãos sobre minha princesa. Sua pele pálida e branca inchou e rasgou, ficando vermelha onde meus punhos batiam, uma e outra vez até que seus traços se transformaram em algo irreconhecível.

O filho da puta agora parecia o pedaço de merda monstro que ele era.

Mais um soco em sua cabeça e ele parou de se mexer, ouvia-se apenas arquejos saindo da sua boca. Eu olhei para minha mão, revestida de vermelho pegajoso e sorri.

Eu queria mais. Eu precisava de mais.

Então puxei uma arma da cintura e mirei sua testa. Ele grunhiu e os olhos foram tomados pelo pânico.
— Não me mate— Ele explodiu entre soluços e gemidos de dor.

Extasiei-me com o terror vindo dele. Eu não conseguia sentir nada além do ódio e nojo.
— Por favor, não me mate. —Gemeu revelando dentes brancos brilhantes revestidos de vermelho sangue ainda mais brilhante. — Por favor... —Ele rolou a cabeça de um lado para o outro, engasgando com o sangue que tinha juntado em sua garganta.
— Você começou isto, filho da puta. Você não pode ter isso agora só porque você está fodido e mijando. Isso está em você—Eu corri o cano da minha arma em seu nariz e o empurrei em uma de suas órbitas, enquanto ele se contorcia.— Você colocou suas mãos sujas de merda na minha mulher grávida, marcou sua pele, tentou matá-la e eu tenho que mostrar misericórdia? —Eu balancei minha cabeça. — Não brinque com o que é meu, e infelizmente para você, você está prestes a aprender essa lição da maneira mais difícil.—Engatilhei a arma.
— Não —Ouvi uma voz feminina que não era de Emma.— Nicolas não o mate, por favor...