Chyarah
- marrentinha... – Pietro beija, morde meu pescoço. – acorda.
Resmungo, não gosto de me arrepiar e ele sabe disso.
Sinto a cama afundar ao meu lado, ele deitou... do nada, preenciona seu pau na minha bunda.
Parece que meu corpo conhece... automaticamente rebolo.
Por mim, passaria o dia todo deitados e nus.
Quero esquecer que o Paulo apareceu.. que Pietro, meu PPP é filho dele. Que minha mãe pode dá uma de louca e aparecer também.
Só falta meu pai aparecer também... meu Deus, isso não, por favor. Tudo, menos ele.
Justo quando minha vida estava ficando boa, tranquila. Me vem essa.
- Rah levanta. Temos que ir pra editora hoje. Tem muito trabalho atrasado. – choramingo quando ele tenta me arrastar.
- trabalha daqui, poxa. – com muita dificuldade, me sento na cama, meu corpo todo dói. Tenho que maneira no sexo com esse homem.
Ambos sedentos um do outro, acaba sendo selvagem demais. Me deixando quebrada na manhã seguinte.
- se ficar, você vai me seduzir. – ele me atira um travesseiro, que me acerta em cheio.
- sacana. – jogo de volta nele, mas ele a pega. – não quero ir.
Ele se senta na cama a minha frente, colocando os pés em minha volta, faço o mesmo.
- temos muito o que fazer, mi amore. Por mais que você tenha nos adiantado de São Paulo, tem essa nova contratação. Vamos, vai. – ele beija meu ombro nu, meu pescoço, aperta meus seios.
- isso é bom. – choramingo quando solta.
- safada. – da um tapa na minha coxa. – se arruma, tomaremos café lá. – ele se levanta e sai, me deixando sozinha, excitada e com sono.
Ele me paga.
***
- senhor Pietro. – Marcela cumprimenta ele assim que saímos do elevador, no último andar do prédio da editora.
Não gosto do olhar dela, nele.
Quando liguei informando da reunião de ontem, foi um custo para a convencer a não falar pra ele. Pensei que fosse por ser uma secretária exemplar, mas pelo seu olhar em cima dele, vejo que há o que não era pra haver.
- bom dia, senhorita Marcela. – ele aperta minha mão. Se tá achando que vou cumprimentar ela, esta muito enganado. Se ela não falar, eu não falo.
- senhorita Chyarah. – ela me cumprimenta olhando minha mão na dele.
- olá. – seguimos pra sala dele, assim que entramos, ele se senta na cadeira dele e eu me acomodo no sofá perto da porta.
- Marcela, nos traga algo pra comer. Não tomamos café ainda. – me levanto. Não deixarei uma paixãozinha dele preparar meu café.
Vai que ela cuspa dentro ou pior, me envenene.
- deixa que eu te providencio isso. – não espero nenhum dos dois me responder. Vou para a cozinha no final do corredor, tem alguns funcionários tomando café.
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Amigo Virtual
ChickLitVenha conhecer a história de Chyarah e Pietro... e se apaixonar por ambos. "Algumas quedas servem para que levantemos mais felizes. - William Shakespeare"