Capítulo 30

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Ross Lorenzo


- ele só pode olhar, você é o único que poderá tocar. – ela sussurra entre gemidos, enquanto beijo seu pescoço.

- apenas eu toco e olho. – digo.

- sim senhor. – brinca. – comprei algo pra gente.

Me afasto para a olhar em seus olhos.

- o que ?

- esta na primeira gaveta da mesinha da cabeceira da cama, do lado esquerdo. – levanto uma sobrancelha.

A solto e vou pega, o que seja que tenha comprado.

- abra. – pede quando percebe que estou receoso do que vou encontrar.

Abro... pego o objeto lilás estranho.

- isso é estimulador vaginal e anal. – a olho no mesmo momento. – que ?

- nada. – respondo. – quer que eu use isso em você ?

- não, Ross. eu que vou usar em você. Ah não, pera... você não tem vagina. – diz cruzando os braços, fazendo beicinho na tentativa de esconder o riso.

Sorrio com seu deboche, e depois fala que a Rah me puxou.

- te amo. – vou até ela, desfaço seus braços. – quando posso usar isso em você ?

- agora. – ela não espera minha resposta, pula em meus braços. – saudades do meu garanhão na cama.





Chyarah


- fala estranha. – Jorge me cumprimenta quando entro na casa. Eu e ele ficamos , por mais que eu ame meus pais, não quero ser rápida em morar com eles já. Queria ir pra um hotel, gosto de liberdade e privacidade. Mas eles não deixaram.

Então fiquei aqui com o Jorge, ele tem respeitado meu espaço e é raro ele parar em casa, esta sempre resolvendo as coisas com meu pai.

- ei turista. – sento a seu lado no sofá. – toma.

O entrego o prato que fiz com alguns doces, salgados e bolo pra ele.

- valeu. – ele geme ao comer os salgadinhos. – isso é bom.

- sim, Alice que fez. – percebo que seu corpo fica um pouco tenso – pegou ela, não foi ?

- sim, e quero mais. – responde rindo.

Conversamos mais um pouco, o conto que mandei mensagem a Carol e ao Pietro, pra que não surtem sem ter uma notícia minha. E ele me conta que amanhã é o dia que irão matar o Amos.

- tome cuidado. – o abraço. – quero meu amigo de volta, inteiro. Não só eu, tenho certeza que a Alice também.

- ha ha ha engraçadinha, tome cuidado você também. Fique na casa principal com ela e sua mãe, o Luan e mais alguns homens estarão lá por precaução.

- okay papai. – provoco.

- assim que gosto filha. – lhe do um beijo na bochecha de boa noite e corro pro meu quarto, quero vê se o Pietro me respondeu.

Mas cedo recebi a resposta da Carol, falando que ele não leu o papel que imprimiu com minha mensagem por esta fazendo a entrevista com o sr° Duran. Avisaria a ele, assim que retornasse do almoço.

Abro o notebook e logo vejo que tem uma notificação de nova mensagem... abro


De : Pietro

Para : Rah Lorenzo

Esses dias tem sido um inferno, Carol não sabe fazer café. Sabe fazer tinta, aquilo se bobear levanta até defunto.

Vitória esta toda boba, finalmente o Beto a pediu em namoro. Isso mesmo, NAMORANDO.

Os eventos estão a todo vapor, nada alterado. A entrevista foi hoje e um sucesso, almocei ate com eles e foi maravi gold. Isabella andou conversando com a Carol e a Vih, então soube da sua/nossa história quase que toda e me deu maior força. Daqui uns dias, a revista estará nas bancas e todos saberão mais sobre esse casal. Você estava mais que certa em tudo que falou deles, o pouco que fiquei ao lado deles, pude vê o carinho e respeito que um tem pelo outro.

Huum... fico feliz em saber que esta bem, feliz e com o Jorge por perto. Mas também fico com um pouco de medo e inveja.

Medo por descobri que meu sogro é um traficante, melhor... O traficante. E ainda quer me conhecer. Se ele não gostar de mim ?

E inveja por eles e Jorge estarem com você e eu não. É tão estranho vir trabalhar e não ter você por aqui, não ter minha secretaria gostosa me mandando comer ou tomar café. Espero que esses dias, seja menos de uma semana você de volta.

Mas enquanto isso, acho legal manter contato por aqui. Me faz me sentir que nem antigamente, bobo e apaixonado. Mas será todo dia né ? acho digno.

Volta logo, amor... e há, eu te perdoou.

Saudades,

Te amo.


Ler a mensagem dele, me fez ter noção do quanto amo esse homem, eu o abandonei e ele me perdoou e ta preocupado em meu pai não gostar dele.

- tudo bem por aqui ? – Jorge coloca a cabeça dentro do quarto.

- e-mail do Pietro. – respondo enxugando meu rosto. - sinto falta dele.

- daqui uns 4 ou 5 dias, já podemos voltar. – diz antes de sair.

- tomara. – sussurro.

Respondo seu e-mail, mais que justo conversar todo os dias com ele e a Carol.

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