Capítulo 26

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Pietro


Tento pela milésima vez ligar para o celular dela, mas só da desligado.

- Jorge sumiu também. – Caio entra na sala.

- deve ter ido com ela. – essa informação me deixa mais aliviado e no mesmo tempo preocupado.

Por que levar ele ? - penso

- o que ela deve fazer ? – Caio pergunta, como se lesse minha mente.

- não sei, mas algo me diz que perigoso. Pra levar o Jorge junto... mantem a procura por ela, qualquer coisa me fala. – pego a carta na gaveta que ela me deixo e meu celular.

Quando estou chegando perto da porta, ele coça a garganta, chamando minha atenção.

- onde vai ? – ele me olha preocupado. Sei que devo esta uma bagunça, o tanto que chorei com a Vitoria mais cedo, tenho certeza que meus olhos estão vermelhos e inchados.

- trabalhar, quero saber mais desse Sr° Duran. – saio, fechando a porta, o deixando pensativo.

Alguns funcionários me olham de rabo de olho quando desço no andar da minha irmã. Vontade de perguntar qual o problema deles.

- Carol, a entrevista com o Sr° Duran. – ela sorri ao me vê.

- sim, senhor. – prossigo pra sala da Vitoria, mas esta vazia.

- cadê ela ? – pergunto me virando a Carol.

- foi almoçar com o boy.

- espero que não mude a rota. – murmuro.

Seu olhar cai pra carta na minha mão... seu sorriso diminui.

- ela saiu hoje cedo com o Jorge, mas voltará. Ela prometeu, não se preocupe.

- me fale isso todos os dias. – peço, ela assenti.

- Pietro, preciso falar com você. – Ruby aparece na porta de sua sala a uns metros a frente da Vih, me chamando.

- estou indo. – sorrio ao vê a Carol sendo muito adulta, dando língua na direção da Ruby. – leva depois tudo que tem sobre o Duran.

- sim senhor, tu que manda. – volta a digitar no notebook a sua frente.

- cadê sua secretaria ? – Ruby me pergunta assim que entro em sua sala, mas não num tom formal. Com certo poder.

- de licença. – ela cruza os braços me encarrando.

- não acha que esta dando muita mordomia a essazinha não ? – seu comentário me emputesse.

- desculpa, chefinha. – falo ironicamente.

Sua postura muda na hora, mais tensa que confiante como antes.

- desculpa. – abaixa a cabeça.

- foi o que pensei. O que você quer comigo ? tenho mais o que fazer. – ela pega alguns documentos de sua mesa.

- precisamos acertas as coisas do evento para o lançamento da Danize. – aperto um pouco a carta em minhas mãos.

- CAROL. – grito, assustando a outra a minha frente. Nunca fui de gritar ou alterar a voz aqui no prédio.

- me chama assim de novo, que te castro. – ela para ao meu lado.

- sou teu chefe.

- dane-se. – sorrio, por mais que sua rebeldia seja intolerante. Me alegra, ela me lembra a Rah. E me acostumei com esse jeitinho delas.

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