Amigo Virtual

Capítulo 32

Ross Lorenzo

- o matou ? – Jorge me acompanha até a cozinha.

- sim, mande os rapazes limparem a área. Não quero elas vendo corpos jogados por ae.

- sim senhor. – ele acena e sai.

- Ross. – Cat para no batente da porta. – ela esta bem ?

- não sei, amor. Luan nos expulsou de lá. – me aproximo dela. – ela ficara bem, nossa filha é forte. – digo mais para mim que a ela. Seu eu tivesse tomado mais cuidado, Amos não teria fugido da casa e vindo atrás delas.

- quem atirou nela ?

- Amos... ele conseguiu fugir do ataque na casa dele e veio atrás de vocês duas. – me ajoelho em sua frente. – me perdoa amor, juro que tentei o parar.

- amor. – ela se ajoelha na minha frente chorando. – você não tem culpa.

- se ela não sair dessa... não vou me perdoar.

- sr° Lorenzo. – Alice me chama da entrada.

- fica aqui dentro, não sai. – me levanto, ajudando a Cat a se levantar também.

- tá, se cuida. – me da um beijo castro.

- Ross. – Rodrigo grita da sala, corro até ele.

- que ?

- onde jogo os cardáveis ?

- faça uma fogueira e queime todos. – mando, entrando na sala, sem me importa com quem é que esteja presente.

- sim senhor. – Ruan, se retira.

- cadê o Jorge ? – Alice pergunta.

Jorge para a uns metros atrás dela e faz sinal pra que eu não fale que esta ali, disfarço.

- deve esta voltando, por que ?

Ela coça a nuca, morde os lábios de nervoso.

- Alice, nesses anos todo que trabalha pra mim, nunca a vi se interessa por algum homem meu. se ele te conquistou, não o dispense, é um homem de fibra e direito. E outra, por que saiu de fininho na madrugada, depois de trepar com ele ?

Os dois me olham de olhos arregalados, me fazendo ri.

- fiquei com medo do senhor nos pegá. – confessa.

- só pode ser sacanagem. – Jorge exclama.

- aiii. – Alice grita assustada, com uma mão no peito. Logo que se vira e o vê de cara feia, sussurra. – Jorge.

Quando penso que ela vai brigar com ele, ela se joga nos braços dele e o enchendo de beijos pelo rosto sujo.

- deixarei os dois se resolverem. – saio de fininho. Vejo que Cat esta na sala de estar orando, não a atrapalho.

Preciso de um banho, estou coberto de lama seca e sangue também. Raio de dia que topei me arrastar pela lama pra invadir o porão e pegar a maioria de surpresa.

Tudo estava saindo bem, como o combinado. Tanto que deixei meus homens com os burros de carga e fui atrás do meu querido e falecido irmão.

Infelizmente, quando fui ele já tinha sido avisado e estava tentando fugir pela saída de emergência da casa. Cheguei a tempo, mas ele descarregou a arma na minha direção.

O tempo que me escondia, o desgraçado fugiu e veio pra minha casa. Corri o máximo tentando o alcançar pela mata, mas foi em vão. No começando achei que tinha chegado a tempo, não ouvi nenhum grito.