Traição?

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Por Martin

Deixo Oliver na entrada do hotel aonde Hillary estava, lhe entrego o dinheiro que ele poderia precisar, lhe deixo a tarde livre para que pudesse conversar com os amigos o quanto quisesse, dizendo que passaria meu tempo longe dele vendo algum filme ou navegando na internet.
Me despesso e sigo para uma lanchonete, afinal, eu era humano, e humanos comiam, lá peço comida saudável, traduzindo, hambúrguer com batatas fritas ( o que? Não era realmente saudável, mas era gostoso ). Além disso, felizmente minha genética ajudava, garantindo um corpo bacana.
Pensar em genética imediatamente me lembrou dos meus pais, tinha medo de dizer que era gay, e mais medo ainda de que descobrissem por outra pessoa.
Eles seriam capazes de me abandonar? Não sabia o que esperar deles.
Quando estou pronto, saio às compras, precisava de mantimentos, me concentro em comidas prontas, para que Oliver não gastasse muito do seu tempo cozinhando. ( Isso nos daria mas tempo juntos, é e claro, tempo para transar.)
Depois das compras aproveito para caçar Pokémons. O que? Eu também já fui criança.
O tempo passa rápido, pois só percebo que ele passou quando a bateria do meu celular acaba, já era quase noite.
Pego o carro e parto para casa.
Era um pouco estranho, por mais que Oliver estivesse longe, sozinho na cidade, e mesmo depois, na casa do amigo, não sentia ciúmes dele, também não sentia no passado, quando me relacionava com garotas, mas era diferente, não havia amor, mas com ele não tinha ciúmes por confiar nele.
Chego em casa, estaciono e vou para dentro com as compras, logo algo me intriga, a porta estava destrancada, talvez Oliver tivesse se esquecido, deixo as sacolas na cozinha, ligo a televisão, ponho o filme Crepúsculo para rodar ( depois de me descobrir gay Edward e Jacob haviam se tornado bem interessantes ) e subo para o meu quarto, lá largo minha mochila sobre a cama, tomo um banho demorado, me seco, vou me vestir mas logo penso por que? A única outra pessoa que viria àquela casa era Oliver, podia ficar nú.
Desço, me sento no sofá e dou play no filme, ouço um barulho vindo da cozinha, não demora muito para que o seu autor apareça, isso faz com que eu me levante assustado.
-Doutor Francis, o que faz aqui? Como descobriu aonde moro?
À minha frente estava o psicólogo substituto, o mesmo que havia tentado me beijar a força naquele restaurante, totalmente nú, seu membro estava duro, não podia negar, seu corpo era um colírio para os olhos. E minha ereção não conhecia a fidelidade.
-Saber aonde mora foi fácil, bastou vasculhar nos registros da clínica, e quanto a minha visita, acho que aquela ocasião no restaurante acabou um pouco mal, vim aqui concertar isso.
Diz se aproximando lentamente, quando chega em mim me beija enquanto sua mão desce até as.partes baixas começando a me masturbar, fico sem reação.
Aquilo dura por poucos segundos pois o ar emite um silvo, é nesse momento que uma flecha corta o ar e uma flecha se infinca na televisão.
Olho para trás e meu coração gela.
-Oliver.

Por Que Eu? ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora