Prazer Por Acaso

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Por Acaso

Antes de qualquer pergunta que possa ser feita vou avisar, sim, as entidades também dão no couro.
Como é? Ótimo, sexo sem medo ou qualquer consequência, bem, não somos homossexuais, na verdade esse tipo de regra não se aplica a nós, gay ou hétero, o negócio é transar.
Também não nos apegávamos, geralmente tudo não ia muito além de uma transa, sendo assim não havia ressentimento.
Porém não podia ignorar aquela situação, tinha recebido uma solicitação de sexo do Prazer, tipo assim, o próprio, o Amor já tinha estado várias vezes com ele, por que é como dizem, a amor e o prazer andam juntos, e como disse não havia nada mais prazeroso.
Estava em uma clareira na floresta aonde havíamos combinado, pra ser sincero, eu estava ansioso.
Mas finalmente ele chega, um cara de corpo sarado, sem camisa, vestia apenas uma bermuda jeans, ao me ver abre um sorriso no canto da boca e vem em minha direção.
-Prazer, certo? Eu sou...
Antes que eu possa falar qualquer coisa ele me cala com um beijo, seus braços me seguram forte. Como aquele cara beijava bem, quando nossos lábios se deslocam a única coisa que consigo dizer é Uau.
Penso que vai continuar mas ele me derruba e sobe em cima de mim, e só então volta a me beijar, ora na boca, ora no pescoço. Ele se aproxima do meu ouvido e sussura.
-Vou te levar a loucura.
Aquilo me arrepia.
-Engraçado, pensei que você fosse o prazer. - -digo tentando contrariá -lo. Isso parece o agradar.
-Então é assim? -Pergunta se sentando sobre meu abdômen. -Você me desafia e acha que vou deixar baixo?
-Eu te desafiei?
- Quando duvidou da minha capacidade. - diz abrindo os botões da minha camisa, para abrir os mais abaixo ele desce ficando sentado sobre meu membro, deixo escapar um gemido, vendo isso ele começa a rebolar.
Me levanto um pouco e ele tira a camisa. Ele fica de pé na minha frente.
O observo com desejo, sou retribuído.
-Vai ficar aí olhando ou vai tirar a minha calça.
Me ajoelho à sua frente, abro o botão e desço seu zíper lentamente, logo depois abaixo sua calça e me deparo com uma cueca boxer branquíssima, era nítido o membro latente do Prazer dentro dela ( que por acaso era enooorme). Passo a chupá -lo pelo tecido, dando algumas mordidas, quem geme agora é ele.
Quando o desejo se torna mais forte do que a força de vontade abaixo a cueca e seu membro pula para fora, o abocanho e passo o chupá -lo vorazmente.
Depois de algum tempo ele agarra meu cabelo e passa a me guiar, seus gemidos se tornam urros.
Ele me puxa para cima, me beija e põe a mão na minha bunda.
-Será que esse traseiro é tão bom quanto essa boca?- pergunta.
-Bem, acho que só existe uma forma de você descobrir.
Ele não responde apenas acaba de tirar sua cueca e rodeia até estar atrás de mim. Quando chega aonde quer pega a barra da minha calça com as duas mãos, juntamente com a cueca e as abaixam de uma vez.
Ele se levanta e fala em meu ouvido.
-De quatro.
Eu obedeço, o sinto posicionar seu membro em minha entrada, e aos poucos sou penetrado.
O sexo que o Prazer fazia era sublime, as estocadas aumentavam de velocidade aos poucos, em certo ponto ele segura meus ombros e enquanto socava me puxava para trás, o contato com minha próstata era tanto que acabo gozando, não demora muito ele dá um último gemido me enchendo de esperma.
Caio no chão e ele se deita sobre mim.
-Espero que esteja disposto a um segundo round.
Abro um sorriso.
-Sabe que uma das vantagens de ser uma entidade? Nós somos incansáveis.

Por Que Eu? ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora