Entre a Vingança e o Prazer

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Por Oliver

Aí está uma frase que jamais pensei em ouvir sair da boca de Martin.
-Oliver, me fode. - aquilo me deixou surpreso, em minha mente tinha feito muito deixando seu orgulho hétero para transar comigo, mas vê -lo se oferecendo para estar na posição passiva, isso me deixou espantado.
Não que eu não quisesse possuí -lo, sentir seu interior com meu membro, na verdade eu queria isso e muito, mas pra mim aquilo era apenas um desejo selvagem dentro de mim que jamais se realizaria. Mas agora ele estava na minha frente se oferecendo para isso, brigados ou não aquela era uma oportunidade única e talvez no fim, aquilo acabasse sendo uma prova de seu amor e o início de sua remissão. De qualquer precisava me certificar de que não tinha entendido errado.
-É o que?
-Você ouviu, eu mandei me foder.
O observo por alguns minutos tentando decifra -lo mas não sabia o que pensar. Seu rosto parecia expressar determinação.
-Tudo bem.- digo me levantando.
Ainda estava com raiva dele, e mesmo com sua ação, ainda queria fazê -lo sofrer um pouquinho. Vou até ele e ficamos frente a frente.
-Me chupa. - ordeno.
Ele parece um pouco relutante, mas acaba se ajoelhando a minha frente, abaixa minha cueca lentamente e meu membro salta para fora, o qual já estava completamente duro. Martin olha para cima e nossos olhares se encontram, posso ver seu conflito interno.
-Chupa. -insisto.
Ele vai se aproximando aos poucos  enquanto sua boca levemente aberta, quando seus lábios tocam meu membro não é o suficiente e precisa abri -la mais, aos poucos ele começa um vai e vem desajeitado indo até metade da minha extensão, às vezes acaba me mordendo, aquilo estava sendo extremamente prazeroso, porém queria mais, fazer com ele o que havia feito comigo, agarro seus cabelos castanhos e vou pressionando -o para baixo, Martin parece ter dificuldade para lidar com a entrada, já nos três quartos começa a engasgar mas não paro, vou guiando suas idas e vindas até que ele tenha me engolido completamente, então o solto e deixo que respire.
-Agora quero que faça isso sozinho. - digo.
Ele engole seco, espero para ver se irá desistir mas se aproxima novamente, e volta a me sugar, descendo pouco a pouco, quando está quase lá parece ter problemas, então segura meu quadril com ambas as mãos e enquanto faz força para ir a diante me  puxa para frente, completando sua missão.
Então sai novamente rapidamente.
-Já chega disso. Se deite na cama.
Havia chegado a hora, iria tirar a virgindade de Martin.
Ele deitado olhava para mim.
-Abra as pernas. -ordeno e ele obedece receoso.
Me posiciono em frente à sua entrada, o medo dele era visível, estava tremendo e suando frio.
Começo a forçar passagem e as reações dele são quase imediatas, sua testa se franze levemente, quando a penetração acontece realmente seu rosto se contorce em dor, ele solta um rugido mas morde seu lábio inferior e passa a soltar apenas gemidos entre os dentes. Fico esperando por algum tempo para que ele se acostume, afinal não era desumano.
Quando considero suficiente o penetro até o fim da minha extensão fazendo com que ele não consiga controlar seu grito, então começo os movimentos de vai e vem, o empalando cada vez com mais força, seus rugidos que antes eram de dor passam a indicar que está sentindo prazer, seu interior era quente e macio, depois de alguns minutos gozo em seu interior e ele libera jatos de esperma em meu peito e abdômen.
Ele abre um sorriso, não sabia se estava feliz por ter acabado ou por ter suportado àquilo.
Ele me observa esperando por minha reação, Martin estava no caminho certo para receber seu perdão, mas não seria com apenas uma transa. Precisava bancar o durão e já sabia como. Aponto para minha barriga com cara de bravo.
-Sujou e agora vai ter que limpar.
Ele se levanta e depois se abaixa a minha frente, aproxima a língua mas parece estar com nojo.
-Cara, essa porra é sua.
Com isso ele toma coragem para a primeira lambida, então começa a tentar sentir o gosto.
-Vamos, eu não tenho a noite toda.
Com isso ele volta e só para quando está pronto.
-Vamos dormir? - pergunta ele.
-Tudo bem, tchau.
-Não vou ficar aqui com você?
-Claro, que não, você pediu para transar comigo, não dormir, então boa noite e até amanhã.
Martin faz uma cara de cachorro sem dono e vai embora.
Me jogo sobre a cama sorrindo.
- Eu fodi o cara que amo. - digo ainda sem acreditar.

Por Que Eu? ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora