Dando Asas à Selvageria

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E aí galera, só estou aqui para avisar que como este livro está comemorando dois meses de existência👏👏👏 hoje serão publicados dois capítulos. Espero que gostem, votem e comentem.

Por Oliver

Assim que ouço som dos tiros e dos estilhaços que vinham da sala olho pela brecha da porta a procura de respostas, estavam entrando na casa vários homens armados, conto sete, reconheço David e Francis, o restante é familiar mas não ao ponto de saber seus nomes.
Dois deles cem em minha direção, isso é lógico, afinal a luz do quarto estava acesa.
Corro e me escondo debaixo da cama, segundos depois a porta se abre e vejo os sapatos andando pelo quarto, eram dois.
-Aonde ele está?- pergunta irritado.
-Deve estar lá em cima com o Martin, melhor, assim ele pode ver o namoradinho morrer. -responde o outro.
-Espero que eles não estejam transando. - ele diz e os riem.
- Vamos.
Os dois saem e eu saio do meu esconderijo, meu coração e minha mente estavam acelerados. Precisava fazer alguma coisa, nesse momento eu vejo o arco e a aljava sobre minha cama, os pego e com eles encontro a faca que havia ganhado da Adrenalina, me lembro de nossa conversa, pelo visto havia chegado a hora que ela havia mencionado.
Ponho a faca na cintura e respiro antes de sair, na escada um deles vigiava a passagem, enquanto isso outros dois guardavam a entrada da casa, preparo o arco e solto a primeira flecha que passa pelo vão entre os degraus, entrando nas costas do homem e perfurando seu coração, seu corpo cai e passa a rolar pelas escadas, aquilo chama a atenção dos outros dois, enquanto se distraem preparo a segunda flecha e que acerta a garganta de um deles. O terceiro se desespera tentando segurar a arma. Rolo enquanto preparo o próximo projétil, o tempo que ele teria de vantagem é perdido enquanto tenta mirar, ele dá um tiro mas nem ao menos chega perto, me posto de joelhos e miro acertando -o no estômago, ele dá um grito de dor, aquilo era ruim, poderia chamar a atenção de seus comparsas.
Corro até ele e faço um corte em seu pescoço, sua voz se cala.
Já ponho outra flecha em posição enquanto corro na direção das escadas.
Quando chego ao segundo andar ouço a voz de alguém, provavelmente Francis.
-Vocês dois, vão ver o que aconteceu lá embaixo, aposto que um desses idiotas sem experiência com armas atirou no outro.
Entro no quarto de hóspedes que estava aberto. Espero, minha respiração tremia. Então eles vêm, estavam andando lado a lado, dois rapazes, não me viam pois estava em um cômodo com a luz apagada, em um pequeno movimento de dedos a flecha vai e atravessa o crânio de ambos que caem no chão.
Era hora de enfrentar meu inimigo.
-Francis. -chamo já pronto.
Ele sai já atirando, aquilo tira minha mira, a flecha é disparada, o que acertaria coração, coração ou pescoço acerta um ponto acima de seu quadril, ele cai dando a entender que acertei sua coluna, vou até ele e dou um chute em sua cabeça, aquilo seria o suficiente para atordoa -lo enquanto ainda estivesse vivo, e confesso que queria chutá -lo faz um bom tempo.
Finalmente chego ao quarto, tenho o arco e flecha em mãos mas não estão preparados. David tem uma arco apontada na direção da cabeça de Martin, o qual me olha assustado, o medo habitava seus olhos, tento tranquiliza-lo com um olhar calmo.
-Fique aonde está, ou atiro nele.
-Isso não precisa acabar assim, você está sem aliados, pare agora.
-Eu estou sozinho, mas você também.
Aquela era minha deixa, bastava Martin ser corajoso e inteligente o bastante para compreender.
-Não, eu não estou sozinho.
David olha confuso, a confirmação do que esperava vem quando Martin dá uma cabeçada para trás, acertando suas partes baixas, ele xinga, nesse momento miro e o acerto na cabeça, seu corpo cai.
Estendo minha mão para que Martin se levante, precisava de seu abraço, ele começa a se levantar quando é atingido por um tiro.
Me viro a tempo de ver o sorriso vitorioso que brotava no rosto de Francis, em um momento de fúria lhe dou uma flechada e sua boca que a pouco sorria passa a ser apenas o túmulo de uma flecha.

Por Que Eu? ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora