Uma Vista Inesperada

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Por Oliver

Adentro na mansão mas não há ninguém ali, a primeira pessoa que eu encontro é Jackson, o cozinheiro da casa, o cumprimento, almoço e depois procuro por Travis. Caminho diretamente para os fundos, afinal, era quase óbvio que ele estaria ali, na verdade ele e Connor, seu treinador.
O garoto sempre sonhou em ser um arqueiro profissional, e sendo assim treinava todos os dias, o problema mesmo era o professor.
Travis, também é homossexual, o único que conhecia meu segredo antes do acidente. Ele namora com Connor, sendo assim, os treinos se intercalam com sexo, não foram foram poucas as vezes em que os encontrei transando encostados na mira. Além disso, era comum que treinassem seminús, ou até mesmo nus.
Muitas vezes ele chegou a me convidar para participar de suas transas, mas eu era virgem, e não queria que a minha primeira vez fosse a transformação de seu namoro em uma suruba.
Assim que chego Travis me avista, abre um grande sorriso. Estava usando apenas uma cueca branca.
-Por que demorou tanto Oliver, estava te esperando?
- Eu estava almoçando. Então, que exercícios você tem hoje? - pergunto.
Sim, esse era meu emprego, fazer os exercícios dele. Como sua mãe havia dito depois da proposta, seu filho sonhava em ser um atleta, mas se isso não desse certo, ele não precisaria fazer nada. Então eu faria suas atividades para que ele se dedicasse aos treinos.
- Cara, treine conosco primeiro, depois você faz isso, só tenho um trabalho sobre a Segunda Guerra Mundial, e isso se faz em dois minutos.
Assinto então ele joga um arco para mim, pego uma flecha, miro no alvo e solto, o projétil acerta o centro.
Travis e o treinador riem.
- Pelo visto, iremos trabalhar juntos no futuro.
Olho para ele.
- Você acha mesmo que existe essa possibilidade?
-Mas é claro, é um arqueiro tão bom quanto eu. E merece ser reconhecido, vamos fazer assim, no próximo que eu competir, você irá comigo.
-Obrigado. - digo.
-Agora vamos voltar a treinar.
Ficamos ali por mais algumas horas, as vezes, Connor ajustava o ângulo do arco, mas no fim tudo não passava de uma desculpa para aproveitar que estava de cueca e esfregar seu volume em nós, sempre que ele fazia isso em mim fica vermelho de vergonha.
Já era quase noite quando paramos.
-Você vai a festa na casa do Mike? - pergunta ele.
-Não, eu não fui convidado. -digo. - E você?
-Claro que não, hoje a festa vai ser na minha cama. - diz ele apertando o volume de Connor.
Eles riem e se beijam. O clima começa a esquentar e eles vão em direção a casa. Me pergunto se chegarão ao quarto antes de estarem nús.
Logo depois vou também, tomo um banho demorado e vou para o meu quarto, faço as minhas atividades e as de Travis.
Do outro lado da parede, eu podia ouvir os gemidos e pedidos de mais.
Me sinto mal por ficar ouvindo -os e vou para a sala de estar. Nesse momento a campainha toca, abro a porta e me deparo com uma amiga.
-Hillary.
Ela me abraça e eu a acalmo.

Por Que Eu? ( Romance Gay )Onde histórias criam vida. Descubra agora