Antes de mais nada: eu sei que eu sempre comento que continuarei a história sem demora e demoro. Mas, juro, não aparenta, no entanto, estou tentando agilizar para termos uns dois capítulos por semana.
Não esqueçam do voto e comentário para dar aquele incentivo bonito <3
***
Eu levantei-me rapidamente do chão e Tate pôs-se ao meu lado, com seus punhos cerrados aolado de seu corpo.
Eu não fazia ideia do que fazer ou como reagir caso eles avançassem. Embora já tivesse me metido em brigas, nunca foi porquê eu provoquei. Sempre era os outros que por algum motivo viam em mim um saco de pancadas disponível.
É, eu mais apanhava que batia.
– O que temos aqui? – falou o mais forte dos três gesticulando de mim para Tate.
O mais baixo vestia um moletom enorme, em um estilo de quarterback e tirou de seu bolso um cigarro, pondo em sua boca e acendendo com um isqueiro tirado do mesmo bolso.
Eu não entendia a graça que ele sentia em tragar aquele cigarro de marca duvidosa, mas dei de ombros àquilo.
O mais alto deu dois passos à frente e parou bem perto do rosto de Tate com um sorriso de canto. Antes dele começar a falar eu já podia adivinhar que ele soltaria uma piada preconceituosa.
– O que aconteceu, Tate? Tá se preparando pra sair do armário?
Me abaixei devagar e peguei a alça de minha mochila jogando em meu ombro de maneira descuidada. Caso eu precisasse correr, já estava preparado.
O mais baixo, que fumava, engasgou em seu próprio riso, tossindo forte. Ele encarou TT com ironia.
– Você acha que seu pai vai dizer o quê sobre isso?
Reparei a expressão no rosto de Tate mudar radicalmente e em uma fração de segundo tão rápido que eu perguntava-me se não tinha visto errado. De raiva ele foi para puro e total pavor.
Tate tinha medo de seu pai.
Seria por isso então que ele não queria, de jeito nenhum, ir para casa cedo, uns dias atrás?
O mais alto também riu e colocou sua mão no ombro de TT, parecia apertar com força desnecessária, mas Tate não se afastou. No entanto, seu olhar era novamente de raiva.
O mais forte, que ainda não tinha feito nada além de começar com a ironia, se aproximou do lado direito de Tate, ficando longe de mim. Sua voz foi teatral e descomunalmente fina, imitando uma menina assustada, quando disse enquanto colocava suas mãos em suas bochechas e abria a boa mais do que o suficiente:
– Oh! Meu Deus! Papai vai me matar!
Tardiamente percebi que ele não estava imitando uma menininha, mas o próprio Tate.
Seus três "amigos" sabiam que ele tinha medo de seu pai. E esses mesmos "amigos" não estavam interessados em me perturbar, mas em causar terror psicológico em TT.
Eu não tinha consciência do que eu poderia fazer. Em questão de força física eu perdia em uma escala esmagadora, além de que eles estavam em maior número. Eu também não tinha uma boa resposta para dar por Tate, que a cada segundo parecia menos enfurecido e mais amedrontado com a suposição que seus amigos poderiam contar a seu pai alguma mentira deslavada.
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Este é o porquê da minha morte
Teen FictionQue tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.