17 - Mímica

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Ficamos em 112 no ranking de ficção adolescente no dia 10.02!  <3

Na multimídia Federico Devito sim, com um vídeo que ele fala sobre "quando contar para os seus pais".

Vamos brincar? Quem comentar mais (contarei comentário a comentário) até a atualização do próximo capítulo (lá pela quarta-feira, dia 15), terá o capítulo dedicado, como um "TOP comentaristas". Não é muito, mas é o máximo que posso fazer por agora.

Desta vez, dedicarei (sem a pessoa saber que será dedicada) à toxicfl0w3rs. Por esperar pacientemente pela atualização desta história, comentar muito nos outros capítulos e me mandar uma msg em meu mural. Isso é muito importante, vocês não tem noção! <3333

Os próximos capítulos serão um pouco tenso, afinal, a história não se resume ao romance. Espero que vocês gostem, e se não gostarem, saibam que é necessário.

Agradeço e espero pelos seus comentários!

P.S.: demoro, mas respondo a todos.


*




Tate me deixou na porta de minha casa. Ele não me deu um beijo ou um abraço, apenas desentrelaçou seus dedos dos meus e me deu um "até logo" antes de virar as costas e ir embora. Não pedi por nada, apenas assenti, vendo ele ir. Eu não sabia ao certo o que tínhamos ou deixávamos de ter, mas eu estava disposto a tentar. Afinal, eu precisava arriscar mesmo que isso significasse que no fim desta história meu coração seria partido.

Uma parte de mim pensava em nós e outra focava-se nele e em como ele entraria em casa sem a chave. Eu esperava que houvesse alguma empregada para abrir à porta para ele.

Assim que pus os pés em minha casa, acreditando que não havia ninguém nela, me assustei ao ver minha mãe na sala, passando uma camisa de meu pai na mesa.

Será que ela me viu com Tate?, foi o primeiro pensamento que me ocorreu.

Passei minhas mãos nas alças de minha mochila e a tirei de meus braços, carregando pelas alças com uma mão.

– Oi mãe!

– Oi! Como foi à escola? – ela nem sequer levantou os olhos para mim.

Era tarde o suficiente para ela saber que eu não estava no colégio em todo aquele tempo, mas ela não questionava onde eu estava. Era quase como se fosse melhor não saber. E eu acreditava que era exatamente por isso.

Minha mãe preferia não saber onde eu estava.

– Como sempre. – respondi frio enquanto subia as escadas em direção ao meu quarto.

Minha mãe nem sequer sabia de como era o meu "como sempre" no colégio. E ela não fazia noção de como diferente aquele dia havia sido.

☄☄☄

– Você não está com fome? – minha mãe me perguntou pouco mais tarde naquele dia, depois de dar três toques na porta do meu quarto e abri-la, encontrando-me deitado encarando o teto.

Sai da cama em um pulo, passando minhas mãos em minha bermuda amassada. Eu não usava bermuda com frequência, mas como estava na segurança de meu quarto, aproveitava para usar o que na rua eu nunca vestiria.

Este é o porquê da minha morteOnde histórias criam vida. Descubra agora