33 - Aquele Momento

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LGBT PRIDE! MÊS DO ORGULHO LGBT! <3

Orgulho LGBT ou orgulho gay é o conceito segundo o qual homossexuais​, lésbicas, bissexuais, transsexuais, Gays, de uma forma geral, o (LGBT) devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero. O movimento tem três premissas principais: que as pessoas devem ter orgulho da sua orientação sexual e identidade de gênero; que a diversidade é uma dádiva; e que a orientação sexual e a identidade de gênero são inerentes ao indivíduo e não podem ser intencionalmente alteradas. 

Como demorei p postar e estamos no mês do orgulho gay, amanhã tem mais capítulo!

#RetaFinal; só terá 37 capítulos , até então.

Essa história saiu do ranking há algum tempo, mas vamos fazê-la chegar em mais pessoas ainda? Votem, comentem aqui e divulguem.

Hey, você não precisa ser gay p apoiar o orgulho gay! Como a Peach diria: basta estar do lado certo e fim. Você não fará parte do movimento, mas o apoiará independentemente de qualquer coisa.

***


Enquanto corria meus pés doíam. Há algumas semanas estava evitando os remédios antidepressivos. Não queria me sentir um doente. Mas, ao correr e perceber que eu detestava fazer aquilo e pior: não conseguia correr um quilometro sem cansar e querer parar. Depois de encontrar Tate eu aceitaria a prescrição do psicólogo, sem dúvida. Ele insistia para eu aceitar de uma vez e tomar regularmente os remédios, mas, quando eu optei por tentar outra saída com alimentos saudáveis e atividades físicas e sociais, ele aceitou, acreditando que seria bom para mim e não querendo me pressionar.

Parei de correr no meio do meio-fio, com minhas mãos em meus joelhos, inclinado para frente, arfando. Tinha corrido demais. Não estava acostumado.

Meu coração batia muito rápido e mesmo em um início da manhã com um tempo agradável, eu sentia o meu suor escorrendo pelo meu rosto.

Eu usava muito eufemismo e metáforas no dia a dia, mas nunca o "eu estou morto" sobre qualquer coisa aleatória. Porque... bem, eu não estava. Ainda. Aquele suor descendo pelo meu rosto e meu coração pulsando desesperadamente me fazia sentir vivo e cansado, mas vivo.

O som de buzinas ao meu lado me fez virar a cabeça, no susto. A rua que eu estava, estava com um fluxo normal de pessoas, mas não havia muito barulho além do burburinho das pessoas.

Franzi meu cenho tentando enxergar o porquê do carro velho estar tão rente ao meio-fio e ainda buzinando sem um motivo óbvio.

Enquanto tentava enxergar quem estava dentro, me lembrava que eu precisava fazer um novo exame de vista e comprar urgentemente um óculos.

– Greg, cego? – enxerguei apenas o topo da cabeça de quem falava e percebi seu braço se movimentando, provavelmente abaixando por dentro, manualmente, a janela não-fumê do carro.

– Mila? – indaguei – Sou míope. – falei.

– Mas eu estou perto. – ela rebateu com a janela já toda baixa, dessa vez.

– Posso ter outros problemas de visão também. – disse afastando minhas mãos de meus joelhos e ficando em pé normalmente.

– O que aconteceu? – Mila estava estacionando o carro ao meu lado, próximo a um poste de luz que finalmente deixava-me ver seu rosto.

Este é o porquê da minha morteOnde histórias criam vida. Descubra agora