Nessa semana chegamos a 77 no ranking, depois a 66 <3 Tirei vários prints, haha
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Estava lavando a camisa de Maycon em um tanque na cozinha quando sua mãe acordou, já vestida com uma calça e camiseta. Ela era como minha mãe, bonita, mas as rugas de expressão eram muito visíveis, imaginava eu que, a vida que ela levou a tinha envelhecido mais do que sua verdadeira idade.
Seu sorriso era bondoso, e eu queria abraçá-la sem motivo. Seu cabelo crespo, dessa vez, estava preso no alto de sua cabeça, me deixando ver mais de seu rosto e idealizar que ela não passava dos cinquenta anos.
– Querido, – ela começou entrando na cozinha e vindo até mim assim que me viu lavando no tanquinho, no fundo da cozinha – você não precisa lavar isso.
– Mas eu usei. – falei sorrindo involuntariamente quando ela passou uma mão em meu cabelo, arrumando-o para trás.
– Só... só deixe aí que mais tarde eu passo uma água. – abri a boca para discordar, mas ela afastou minhas mãos da roupa e continuou – E o que você está fazendo em pé tão cedo? Estava com fome?
– Eu só não consegui dormi.
– Mas já comeu alguma coisa? – neguei e ela espremeu seus olhos para me analisar, como se eu estivesse falando obscenidades.
Quando menos dei por mim já estava sentado no pequeno sofá de três lugares apertados da sala comendo pão e tomando café com muito leite liquido. Me lembrei de Peach dizendo que eu não bebia café com leite, mas leite com café.
A mãe de Maycon estava ao meu lado também tomando seu café. Ela já tinha me falado que era diarista e trabalhava há poucas ruas dali. Ainda não era nem sete horas da manhã, no entanto, ela saia antes das sete para chegar pontualmente – ou antes – que sete e meia.
Lembro de algumas conversas antigas e rápidas com minha mãe e ela sussurrar, quase para si mesma, que eu tinha uma alma velha. Nunca constatei tanto esse fato quanto naquele momento enquanto conversava tranquilamente com uma senhora.
Enquanto lavávamos os poucos pratos sujos, ela lavando e eu enxugando, eu pensei novamente em minha mãe e no que ela faria. Ela teria que fazer algo!
Balancei minha cabeça tentando afastar meus pensamentos de mim.
– Gregório... – a mãe de Milady me olhou de canto de olho – É Gregório seu nome, não é?
– Pode me chamar apenas de Greg. – sorri enxugando um pires de maneira mais demorada que o normal.
Quando uma pessoa, principalmente uma pessoa mais velha, me perguntava meu nome, eu já podia adivinhar que ela falaria algo sério.
– Não foi o Maycon, certo?
– Não, não foi o Maycon. – respondi rápido sem precisar pensar muito sobre o que ela se referia.
– Nem o Diogo?
A mãe de Milady tirou o pano de prato e pires de minhas mãos, colocando ambos sobe a bancada de mármore da pia e segurou minhas mãos nas suas, me olhando fixamente.
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Este é o porquê da minha morte
Teen FictionQue tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.