10k <3 Muito obrigada a todos que estão lendo. E agora vamos para mil estrelinhas? Então, não esqueça de deixar a sua!
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Não demoramos muito para chegarmos na casa de Luigi e Peach. Luigi me ajudou a segurar Tate por um braço e direcioná-lo para a cozinha, onde Peach estava esquentando à comida. Porém, ao chegarmos na cozinha, Peach, que estava, literalmente com a barriga no fogão, virou-se com o nariz enrugado e gritou comigo e Luigi, mandando-nos levar Tate para um banho.
– Com esse cheiro podre perto, ninguém come. – ela brigou.
– Ei, não estou fedendo tanto assim! – Tate levantou seus braços para comprovar, mas ele realmente fedia e o mesmo pareceu sentir.
Diziam que nós não sentíamos nosso fedor, contudo, o de Tate naquele momento estava indiscutivelmente forte demais.
– Jesus! Você se jogou no esgoto? – Peach continuou e, dessa vez, Tate não discutiu, seu olhar desceu para o chão e mesmo Peach sendo um tanto insensível, às vezes, ela notou que ele estava claramente envergonhado.
Nem eu ou Luigi o segurava mais, ele parecia fraco, talvez não comia há mais horas do que conseguia contar naquele estado. Seus pés não estavam fixos no chão, meio ziguezagueava sem necessariamente sair do lugar.
Minha amiga suspirou e largou a colher de pau que estava em sua mão na pia. Ela deu à volta pela mesa no meio da cozinha e colocou suas mãos nos braços de Tate encarando-o séria.
– Não se preocupe. Nós não somos ninguém para julgá-lo. Só aceite os fatos: você fede e eu estou sempre certa.
Eu queria rir, mas Peach falava séria. Fiquei aliviado quando Tate também levou na brincadeira e sorriu tranquilamente.
– Você está sempre certa? – indagou e ela assentiu com convicção.
– Claro! E quando eu não estou certa, ainda estou certa em algo.
Eu não estava bêbado, mas eu não entendi nada e assim pareceu com Luigi que balançou sua cabeça confuso e ainda mais confuso estava Tate, mas ele sorriu ainda mais e assentiu.
– Você está certa! – concordou TT como se entendesse algo que Peach havia falado.
Ela riu e esfregou seus braços antes de afastar suas mãos dele e gesticular para seu rosto.
– Gosto de você, Daniel Cullen. Aprende rápido!
Tate fez uma careta e olhou para mim abrindo a boca para soltar um "quê?" como se meus amigos não vissem. Balancei minha cabeça com um sorriso. Era melhor ele nem entender.
– Podem levá-lo para o meu banheiro. Só não emporcalhem tudo. – avisou Peach dando as costas.
– Nosso. – Luigi a corrigiu mesmo sem ela ouvir.
Eu e meu amigo direcionamos Tate para o banheiro de Peach e de Luigi.
A casa de meus amigos não era enorme, mas seus pais eram espertos demais procurando privacidade para cada um deles. Havia a suíte do casal, (afinal, até então não estavam separados legalmente), o banheiro geral da casa e um dentro do quarto compartilhado de Luigi e Peach. Como havia o banheiro geral, Luigi deveria ser a pessoa a mais usá-lo, deixando para Peach mais liberdade.
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Este é o porquê da minha morte
Teen FictionQue tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.