13 - Fadado ao fracasso

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Eu sei que demorei demais, mas no último mês não consegui escrever nada e não queria colocar qualquer coisa aqui.

Se tiver algum erro, podem comentar, é bom que eu arrumo.

E vamos conversar: o que vocês esperam da história, o que acham que vai acontecer daqui pra frente?

Seu comentário e voto é muito importante. Demoro, mas respondo todo mundo, viu? haha


***


Tate gritou meu nome parando bem perto de mim. Seu caminhar estava incerto, mas, felizmente, ele conseguia, no mínimo, fixar-se em pé, sem cair.

– Gre-gó-rio! – ele disse novamente, dessa vez, sem usar apelido e separando as silabas como se testasse meu nome com sua voz pela primeira vez em sua vida.

Revirei meus olhos, no entanto, eu não sabia se fazia isso pelo seu cheiro ou pela sua forma de me chamar ou pelo seu braço passando sobre meu ombro e pesando sobre mim.

Tate apoiou seu corpo no meu, deixando-me meio de lado, quase caindo.

– Tate! – tentei passar meu braço em volta de sua cintura, porém, ele se desequilibrou e caiu no chão, de bunda, antes que eu conseguisse segurá-lo.

Quando achei que ele caído chiaria consigo mesmo, ele deitou no chão sujo sem receio ou nojo e riu, escondendo seus olhos com seu antebraço.

– O que diabos você usou? – olhei para meu pulso imaginando um relógio ali, mas não o tinha, contudo, de qualquer forma, supôs o horário calculando que eu tinha saído do colégio há poucos minutos – Não são nem 13h!

TT tirou seu antebraço de seus olhos e colocou suas mãos em sua barriga, como se não estivesse deitado em um chão sujo, mas sim em uma cama limpa e confortável.

Seus olhos se estreitaram para mim por causa do sol que queimava sua pele. Como eu estava de frente para Tate, consequentemente eu ficava de costas para o sol, sentindo-o queimar minha nuca, mas não borrar minha visão.

Eu continuava em pé, próximo dos pés de TT e não fiz questão de estender minha mão para ajudar a levantá-lo do chão. Afinal, ele parecia muito bem no chão, sem precisar de minha ajuda.

Tate apontou um dedo para mim, em seguida, dois.

– Misturei algumas cô-sas. – no momento que ele falaria "coisas", arrotou, soltando a palavra com uma entonação diferente e comendo uma letra.

Olhei para os lados procurando as outras pessoas que estavam com ele e não as achei.

Belos amigos, pensei. E eu me achava um amigo ruim. Revirei meus olhos mais uma vez e cocei minha nuca.

O que eu faria com um Tate bêbado?

Ele tentou levantar-se do chão e caiu novamente, ficando sentado com as mãos no chão.

Suspirei e percebi que a rua naquela parte estava pouco movimentada. Era hora de almoço, porém poucos alunos saindo do colégio passavam por aquela parte e os que passavam praticamente corriam tendo receio dos "malucos desconhecidos".

Eu esperava que ninguém me reconhecesse e me ajoelhei em frente à Tate, com um de meus joelhos entre os dele. Segurei seus ombros para ele não cair outra vez e até sua respiração fedia. Ele tinha fumado e bebido muito. Provavelmente estava ali há horas.

Este é o porquê da minha morteOnde histórias criam vida. Descubra agora