Dedicado à floopady que pediu capítulo antes e eu acabei não conseguindo atualizar.
Pessoas, antes de começar a ler o capítulo, vamos conversar rapidinho?
Ainda este ano, depois que eu finalizar A Indomada, quero começar outra história de ficção adolescente e como já devem ter percebido gosto de falar sobre determinados temas mais delicados.
Sendo assim, o que você gostaria de ler?
1: Uma história sobre um casal deficiente? Ele cego e ela surda.
2: Uma história distópica sobre racismo, machismo e até aquecimento global?
3: Uma história também distópica, mais com um tema atual: a internet? Com uma protagonista meio youtuber vendo sua vida mudar quando acontece um blackout.
4: Ou uma história com um toque bem BR, mas nos anos 80-90 sobre um grupo de adolescente com problemas mentais e físicos juntos em um hospital?
Preciso que vocês respondam para eu ter uma base aqui. Não prometo nada, mas quero começar uma dessas ideias este ano pelo menos.
***
Meses depois.
Não era mais fevereiro ou março. Alguns meses haviam passado e minha vida estava... Boa. Eu não sabia definir exatamente o que era estar bem e com uma boa vida. Sendo assim, mesmo quando tudo estava bem, algo dentro de mim me dizia o contrário.
Será mesmo que tudo estava bem?
Será que tudo, do nada, não poderia desmoronar?
Meu pai estava preso. Eu e minha mãe havíamos julgado contra ele. Em seu corpo e no meu estavam as marcas que comprovavam inúmeras agressões.
Minha mãe não tinha sofrido muito na queda da escada, da qual, ela confirmou que foi provocada por meu pai, mesmo que ele não a tenha empurrado, a coagiu a ponto dela tropeçar e cair.
Minha relação com minha mãe não era perfeita ou tão feliz quanto nos comercias de margarina ou nos finais de novela. No entanto, era uma relação interessante.
Como ela havia ficado impossibilidade de trabalhar e em casa teríamos contas para pagar, eu precisei procurar um emprego de meio-período ou até mesmo um trabalho de horário normal.
E quando eu estava quase me desesperando por não acreditar que conseguiria um emprego, Mila me ajudou e eu fui empregado na clínica veterinária que ela trabalhava. Trabalhava em torno de cinco horas por dia e umas três no sábado, com isso, eu recebia pouco a mais da metade de um salário, já que trabalhava pouco a mais de um meio expediente.
Era um bom emprego e eu era assistente de Mila, o que, não teria como ser ruim. Com o passar das semanas nos tornamos amigos e eu a via como uma irmã mais velha. Peach implicava que eu a estava trocando, mas até mesmo ela não negava que Milady era uma boa pessoa.
O dinheiro que eu ganhava não era muito, mas era o suficiente para pagar as contas de casa e sobrar alguma coisa para mim. Como minha mãe tinha algum dinheiro guardado, eu o usava exclusivamente para fazer compras. Nunca pensei que fazer um mercado custaria tão caro.
O pai de Luigi e Peach já tinha saído de casa, mas ainda morava pertíssimo deles. Luigi comentava que ainda não sentia diferença de seus pais casados e separados. Peach brincava em sequência dizendo que eles já não tinham vida de casados há anos, mas, pouco após dizer isso em voz alta, ambos se entristeciam com a possibilidade de que seus pais estavam tentando se manter casados sem querer.
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Este é o porquê da minha morte
Teen FictionQue tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.