Vamos conversar? Acharam o que de 13 Reasons Why? Vi alguns comentários que disseram achar que a série romantizou o suicídio. Qual a opinião de vocês sobre?
E outra: fiz uma página no facebook, basta pesquisar meu nome "Jasmin Palumbo" lá ou acessar o link externo para curti-la. Amanhã começarei a publicar quotes de meus livros <3
Ahhhh, se a página chegar a 50 curtidas até amanhã, quinta publico um novo capítulo. Será que tem 50 pessoas p curtir lá? Não sei mesmo, quero testar hahah
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A mãe de Maycon tinha ido dormir, deixando o comando sobre a filha mais velha. Milady, por sua vez, decidiu que seu irmão dormiria em seu quarto, mas Diogo e eu no dela. Maycon resmungou algo sobre seu quarto não dar ninguém de qualquer forma e, de soslaio, quando entrava no quarto de Mila e a porta do de Maycon estava aberta, vi que era verdade, seu quarto era somente um colchão no chão.
– Seus pais não ficarão preocupados de você dormir fora? – Milady indagou para Diogo quando já tínhamos comido e ela arrumava um colchão no chão para ele depois de já ter ajeitado um para mim.
– Já mandei uma mensagem avisando que estou aqui. – Diogo respondeu empurrando Mila para o lado e colocando a fronha no colchão.
Coloquei minha mochila perto da borda do colchão para mim e me sentei no centro dele, esperando Mila e Diogo se deitarem para eu me deitar também. Eu não sabia o que eu faria na manhã seguinte, mas eu precisava, no mínimo, dormir.
– E eles não brigam? – Mila se afastou de Diogo e, descalça, passou por cima de meu colchão, se deixando na cama dela.
Era um quarto tão simples quanto o resto da casa. Uma cama rebaixada, uma penteadeira em um canto e um guarda-roupa de quatro portas, mas uma quebrada, em outro. Nada mais. Agora, pela minha presença e a de Diogo, os colchões, sendo assim, não era um quarto tão pequeno. Em comparação ao que eu tinha visto do de Maycon, o de Mila era enorme.
O último a se deitar apagava a luz e assim Diogo fez, apagando a luz e se jogando no colchão ao meu lado.
Eu finalmente me deitei, me cobrindo com um lençol fino.
– Não. Nunca brigaram comigo sobre nada. – Diogo riu respondendo à Mila.
– Ainda bem que amanhã eu não trabalho de manhã. – enquanto minha visão se acostumava com a escuridão eu enxerguei apenas o vislumbre do corpo dela de lado em sua cama, e, com delicadeza, sua mão tocou meu ombro, deixando-me saber que ela falava comigo quando completou: – Você pode dormir relaxado, okay? Estarei aqui quando se levantar.
Foi uma frase boba, antes de darmos boa noite e tentarmos dormir, mas, mesmo assim, senti como se ela fosse muito mais e pude dormir relaxado, sem medo de que seria acordado por socos ou pontapés ou que estaria sozinho.
Confiei em Mila como ela tinha confiado em mim. Às vezes a confiança era adquirida de um jeito estranho.
Mesmo que ela tinha me dito que meus ferimentos eram todos superficiais e não precisavam de curativo, eu fiquei deitado de barriga para cima, não querendo encostar meu rosto no travesseiro.
A roupa de Maycon estava folgada em mim e o lençol que me cobria era extremamente fino, no entanto, eu estava confortável. Dolorido em algumas partes estranhas do corpo, mas confortável.
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Este é o porquê da minha morte
Teen FictionQue tal começar um livro já sabendo o fim? Afinal, este é o porquê da minha morte.