32 - Mesmo Lugar

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Vocês vão me ajudar a escolher que história devo iniciar depois dessa e A Indomada (atualmente em hiatos).

A primeira é Geração Z, da garota praticamente viciada em redes sociais.

E a segunda é A Teoria do Caos (aTdC), onde uma guerra social é iniciada em um colégio nobre entre nerds e populares.

A única coisa que vocês precisam fazer é procurar por essas histórias em minhas obras (ou no link externo que direcionará vocês para uma lista minha de leitura) e votarem e comentarem na história que vocês preferirem. Qual tiver mais votos e comentários eu inicio daqui para o ano que vem (ou antes).

***


Tate me abraçou e eu correspondi, idealizando que minha vida era perfeita e não que minha mãe estava precisando de meus cuidados, meu pai não estava preso e eu não precisava de um emprego.

– Eu acredito que tudo dará certo. – Tate disse se afastando de nosso abraço, em meu quarto.

Cutuquei seu antebraço.

– Essa é uma daquelas frases clichês que todo mundo usa mesmo sabendo que nada dará certo?

Ele riu.

– Eu acredito que dará. E aí você não precisará mais de mim.

Me joguei em minha cama, deixando espaço para ele.

– Por que eu não precisaria mais de você?

– Porque sua vida estará boa. – ele se deitou e beijou minha bochecha – Para que você vai querer alguém como eu?

Eu ri e tirei meu travesseiro debaixo de minha cabeça para bater nele.

– Diga que está brincando, Tate Trindade!

Ele gargalhou e pegou o travesseiro de meus braços com facilidade. Rapidamente estávamos lado a lado, tão perto que eu deveria estar vesgo. Eu sentia seu hálito. Eu respirava seu hálito.

– Só em filmes os bons moços terminam juntos e felizes com os bad boys. – TT disse fazendo sua boca roçar na minha e eu gargalhei, virando meu corpo e encarando o teto, enquanto minha visão embaçava das lágrimas em meus olhos e minha barriga doía de tanto rir.

– Nos filmes, – comecei me virando para ele, que, mesmo sem saber o que eu pensava, tinha rido também – os "bons moços" nunca terminam com os bad boys. Porque, nos filmes, os "bons moços" não existem. E se existem, aposto que não são gays.

Ele riu.

– Bem pensado.

– E de onde você tirou que você era um bad boy? – questionei e Tate franziu o cenho, abrindo seus braços da maneira que podia na cama.

– De onde você tirou que eu não sou? – ele argumentou – Só falto ter tatuagens e uma moto.

Eu bati em seu ombro, repousando minha mão ali em seguida.

– Sinto muito, Tate – encarei seus olhos negros enquanto seu cabelo caia em sua testa – mas você não é um bad boy. Você é um bom moço em uma versão 2.0.

– O quê? – ele fingiu indignação – Retire isso! Retire isso! – ele jogou meu travesseiro aos nossos pés e me segurou pelos meus ombros enquanto eu ria.

Este é o porquê da minha morteOnde histórias criam vida. Descubra agora