CK encara Carla desconfiado, e nos olha de relance, arrancando brutamente o papel de sua mão.
— Como posso confiar em você? — CK diz olhando para a mulher de Wend.
— Lila, amava você! — Carla diz se aproximando mais de CK.
— Não, não amava!
— Vai pôr tudo a perder por essa... — Olhou para mim — Mulherzinha?
— Olhe como se refere a Hadassa.
— Mulherzinha? — Perguntei incrédula — Você... — Sou interrompida por Carla.
— Há — Riu sem humor — Não contou a ela né? — Pergunta Carla debochada para CK.
— O que? Não me contou o que? —Perguntei me virando para CK.
Antes que Carla pudesse abrir a boca, ela é atingida por um tiro no ombro, arregalo os olhos, com o coração batendo rapidamente, me virando em direção ao atirador.
— Que é? — Pergunta TOR assoprando o cano da arma — Ela não é confiável, desconsidere tudo que ela disse a você Hadassa — Todos nós a encaramos ainda perplexos — Parem de me olhar, e vamos voltar ao roteiro?
— Isso... Rumo ao leste — DW diz segurando o riso.
CK encara o papel em sua mão, e creio que está a pensar se lê ou não.
— Vamos! — CK volta a segurar a arma firmemente e põe o papel em seu bolso.
Voltamos a ficar atentos a qualquer barulhinho, ou passos.
— CK — O chamo e o mesmo me encara — Não vai ler a carta? — CK me encara sem expressão e balança a cabeça positivamente.
— Depois — falou se voltando a floresta.
Ele ficou estranho, muito estranho, essa mulher ainda mexe com ele, mesmo dizendo que não!
E é estranho o fato de Carla ser amiga dela, justo dela.
Caminhamos sem descanso por duas horas, o sol já estava quente, e todos nós já estávamos suados e exaustos, mas nunca desapercebidos, ainda estamos dentro da militância...
— Droga — CK abaixa a arma olhando o campo a nossa frente
Um campo vasto, onde há apenas três arvores, por toda extensão.
— O que há de errado? — Pergunto tomando a frente de todos e já ponto os pés no campo.
— Não, Hadassa — CK grita e me puxa com tudo para trás, uma flecha é lançada em minha direção, mas não me atinge por ter sido puxada por CK para trás.
— Mas que merda foi essa — Gritei caída no chão, me levantando rapidamente e batendo em minha calça.
— Esse campo foi programado a censor, para qualquer um que queira invadir, ou fugir, como nós, da militância não consiga. — DW diz pensativo.
— Pelo menos sabemos que esse metro a arma é a flecha! — TOR diz olhando para as arvores atrás de nós — Esperem — Pede indo em direção a um arvore, pegando no chão uma pedra.
— Precisamos saber quais as outras armas! — CK diz pensativo.
— Eu sei como — TOR chega com a pedra, parando diante de nós, e se posicionando logo m seguida tacando a pedra.
A pedra voa, até uns 3 metros, caindo no chão...
— Um... Dois... — A flecha novamente é lançada — Um... dois... três... — Tor continua contando e observando de que local a flecha é lançada, agora várias bolas de metais são atiradas —Um... dois... Três... quatro — Os próximos a ser lançado são explosivos.
— Ótimo, temos menos de segundos para passar de metro a metro — Debochei...
— Vamos pensar.... — Começou DW.
— A cada metro, atacam um tipo de coisa — Começa CK — E o tempo de um e um é de um segundo, certo? — Confirma com TOR que acena positivamente, CK apoia o corpo com apenas uma perna e encosta na arvore atrás de si. — Dá para corrermos sossegados — Diz indiferente — Só não poderemos parar por hipótese alguma, se não seremos homens e mulheres mortos!
Todos nos encaramos, e paramos pensativos, a lógica de CK tinha razão...
— Mas e se alguma arma estiver programada com outro tempo? — Pergunte preocupada.
— Só se arriscando para saber! — Diz DW sentando-se no chão, seguido por todos nós.
— Não sabemos o que tem do outro lado também — Suspiro pesadamente ao escutar TOR dizer tais palavras.
— Exato, não há outro jeito? — Perguntei frustrada.
— O único jeito seria voltar e dar a volta, mas como saímos para o lado oeste, o jeito era vir por aqui mesmo. — CK diz pensativo.
— Vamos tirar para descansar esse dia, e essa noite, amanhã enfrentaremos esse campo! — Diz DW puxando TOR para um abraço.
Desvio o olhar para CK, que já está me olhando, e sorri de lado, me chamando para ir com ele a algum lugar, me levanto pegando a mão de CK e o deixando me guiar.
— Onde irão? — Pergunta TOR
— Iramos dar ao casal a devida privacidade — Diz CK ironicamente.
Dito isso, sou puxada por CK, e andamos apenas alguns metros de distância.
— O que quer? — Perguntei.
— Quero que me diga uma coisa! — CK responde sério.
— O que quer que eu diga então?
— Se não quiser que eu leia esta carta...
— CK — O interrompo — Eu não tenho nada a ver com isso, não precisa se preocupar com o que vou pensar — Sorri, para que ele entendesse que por mim tudo bem, mas na verdade não estava, meu estomago está embrulhado e meu coração parece apertar.
— Eu lerei então... apenas depois de nossa travessia pelo campo! — Diz convicto e logo em seguida me abraça, me pegando de surpresa.
Voltamos silenciosamente ao local onde os pombinhos estavam, e os encontramos agarrados e aos beijos, CK berrou um se soltem, o que assustou os dois, e fez com que TOR fizesse uma comparação com CK e eu futuramente, e nos ameaçou a atrapalhar o nosso momento de "núpcias" o que me fez gargalhar muito.
Já estava de noite, e estávamos todos acomodados em cima de lençóis, havíamos trago algumas coisas da casa abandonada, que seria útil para nós, como esses lençóis estão sendo, somente o fato deu estar deitada com CK de resto está tudo bem. TOR e DW já haviam adormecidos e creio que CK também, eu estava virada de costas para o mesmo, e eu não conseguia dormir, a preocupação me assombra, o medo de alguém ou até mesmo eu morrer nessa. Viro-me agora de frente para CK e o encontro deitado de barriga para cima, com os dois braços apoiando a cabeça, e o mesmo olha para o Céu.
— Se eu morrer, não os deixem desistir dessa — CK pede agora fechando os olhos.
— Você não vai morrer! — Me aproximei dele e o beijei na testa.
40 MIL HAAAAAAA OBRIGADAAA VOCÊS SÃO DEMAIS
E aguardem alguns minutos e o outro cap já estará no ar
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Os Hackers
Storie d'amoreUm país, um governo, vários grupos Hackers . Mas apenas um governará, Plutanions. Uma cidade bastante populosa e rica, um local onde hackers são caçados e banidos... por enquanto. Era mais um dia normal na vida de Ricard Tectrix, um delegado d...