Capítulo 44

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Seria uma baita de uma sacanagem eu acordar, e perceber que tudo não passou de um sonho?

Sim, pois não foi qualquer sonho, foi "O" sonho.

Acordar com CK em minha frente foi a coisa mais maravilhosa que me aconteceu, por mais que meu sangue tenha fervido de tanta raiva, ele me tirava do sério só de respirar, e eu gostava de sentir raiva dele.

TT desde sempre foi um amor comigo, TOR se tornou minha melhor amiga, e DW foi o irmão que Ricard tentou ser, LN....

LN, onde essa mulher está?

Eu sei que não nos dávamos muito bem, mas eu não desejo o mal dela.

— CK — Chamo sua atenção e o mesmo me encara divertido, nós estamos no telhado da grande casa, expostos a um grande perigo.

— Fale! — Passou as mãos por meus cabelos.

— LN, onde está? — Perguntei me virando de frente para ele.

— Boa pergunta — Parou pensativo. — Não podemos ajuda-la, não agora...

Somos interrompidos por TT.

— Sim? — CK pergunta se virando para a direção onde TT se encontrava.

— 'Chefe, os pais de Hadassa querem falar com ela — O mesmo diz receoso.

— OCH — Reclamo.

Ck ri de minha expressão.

— Só se ela quiser — me olhou compreensivo.

Não sei se seria uma boa ideia.

Talvez....

— Eu vou. — Falei me levantando. — CK por favor encontre LN.

Depositei um beijo em CK e essas foram minhas últimas palavras antes de sair do telhado.

— Tem certeza Hadassa? — TT pergunta receoso.

— Certeza, certeza eu não tenho, mas eu vou. — falei e TT me ofereceu uma arma e a peguei.

— Então vamos!

Faremos o mesmo trajeto que fizemos para invadir a casa, só que agora em ordem inversa, já que todos os "nobres" estão alojados em nosso esconderijo. A arma é só para qualquer tipo de

Caminhamos em silêncio, somente nossas respirações se ouviam no local.

— Hadassa — TT se pronuncia pela primeira vez me fazendo olha-lo — Quero dizer que estou feliz por vocês dois — Sorriu de lado.

— Obrigada — Agradeci sorrindo de volta. — Mas você continua sendo um traíra — o empurrei fazendo o mesmo rir.

— Eu não pude perder a oportunidade de ganhar um beijo seu — Gracejou e fazendo abrir a boca surpresa.

— TT — O repreendi rindo.

— Na verdade eu nunca imaginaria que você faria aquilo — Levantou a mão em sinal de rendição.

— O.k. — Cortei o assunto, mas como vamos entrar sem que nos notem? — Perguntei curiosa.

— Eles notando ou não, não conseguiriam abrir as portas — Arqueei as sobrancelhas. — Ativamos as grades em outros setores.

— Claro — Revirei os olhos.

— Você sabe que não precisa falar com seus pais, né? — Perguntou receoso.

— Eu quero TT, eu não me lembro deles, e não sei o que querem de mim, eu... — Passei as mãos pelo rosto agoniada. — Vamos acabar com isso de uma vez.

— Vamos! — Abriu a porta e entramos rapidamente, os outros perceberam em seguida.

— A quem devemos essa ilustre visita? — Normy perguntou debochado.

— Cala a boca — Pedi sem paciência. — Onde estão? — Perguntei ao mesmo.

— Quem, seus pais? — Perguntou sem interesse.

— Não meus cachorros, onde estão — Perguntei irritada.

— Na cozinha — Levantou as mãos.

Caminhei em direção a cozinha, vacilante, mas, com passos firmes.

Abri a porta me deparando a eles, levantei a cabeça e adentrei ao local, fechando a porta atrás de mim em seguida.

Eles me olharam, os dois, ele com seus cabelos castanhos claros e olhos azuis como o oceano, e ela com os cabelos extremamente pretos e lisos, sem nenhum fio branco, mas as marcas de expressões já se fazem presente.

— Pensei que não viria — O homem diz surpreso.

— O que querem comigo? — Perguntei cruzando os braços.

— Nos tire daqui — O homem se aproxima de mim, mas estendo o braço não o deixando se aproximar mais.

— Acha mesmo que sou uma tola? — Perguntei arqueando a sobrancelha.

— Somos seus pais — A Mulher se pronuncia.

— Vocês para mim são apenas um homem e uma mulher, que acabei de conhecer, podemos ter o mesmo sangue — Dei uma pausa — Mas a partir do momento que vocês abandonaram a mim e a meu irmão, para compactuar a essa nojeira toda...

— Como você disse sangue do sangue, vai mesmo fazer isso com sangue do seu sangue? — O homem perguntou.

— Há — Ri sem humor — Eu vivia na esperança de que vocês voltariam, e que seriamos enfim uma família de verdade, até chegar aqui eu também os viam como os inocentes da história. — Me aproximei do homem. — Mas vocês me decepcionaram.

— Filha...

— Eu me deserdo, não, na verdade, vocês me deserdaram — Balancei a cabeça — Não me chame de filha!

— Nos ajude — A mulher implorou.

— Acredite, eu já estou ajudando.

— Nos deixando aqui, como prisioneiros. — Eu já estava de costas para eles, mas meu sangue ferveu.

— Vocês nem se importariam se eu tivesse morrido lá — Apontei para cima — e querem falar de ajuda? Importância? Vê se me erram, e me esqueçam, eu tratarei de esquecer de vocês.

— Vocês sabem não viveram em paz — O homem diz sério.

— Eu já vivo em paz! — Dei as costas saindo daquele lugar, esquecendo daquelas pessoas.

PENULTIIIMOOOO CÁPITULOOOOOOOOOO

GENTE TENHO UMA NOVIDADE BOMBASTICA QUE EM BREVE EU CONTO.

<3

ME contem o que estão achando <3 por fvor, necessito saber.

e como imaginam o final. 


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