Capítulo 12

2.9K 354 10
                                    

OK, sabe aquele momento que te pegam roubando os docinhos antes dos parabéns, ou quando descobrem que você aprontou na escola, ou melhor, quando seus pais descobrem que você está namorando escondido deles?

Então, nada se compara ao desespero que estou sentindo nesse exato momento.

Relaxa Hadassa, re.la.xa

Eu e CK, nós viramos lentamente para trás.

Wendi, era o cretino do Wendi.

— Eu disse mãos ao alto. — Wendi diz fazendo-nos virar para ele.

— Nós entendemos — respondi quando nossos olhares se encontraram.

— Vocês? — Wendi ri sarcasticamente — sabem que é proibido sair do quarto depois do toque de recolher? — Ele pergunta, pergunta alternando o olhar de mim para CK.

— Não, não sabíamos — CK intervém.

— Agora sabem se houver mais uma vez, não usarei de misericórdia — Ele diz sério.

— O.K — Dito isso CK me puxa para o lado segurando minha cintura — Só queríamos... passar um tempo a sós — diz agora me olhando.

— Sinto muito se atrapalhei. — Wendi diz irônico. — Agora vão. ­ — guardou sua arma, e esperou que eu e CK passasse por ele.

Quando passo pelo mesmo, obrigo-me a olha-lo, mas recebo um olhar de reprovação, o que ele não estaria aprovando? Eu não preciso de de nenhuma aprovação dele. Quando estávamos no caminho para o quarto, comecei a me desesperar.

— CK — o chamei, fazendo o mesmo me encarar ­— não estou preparada, não mesmo ­— havia desespero em minha voz.

— Hadassa, tudo dará certo, se acalme. ­— ele mantinha sua voz firme.

— Claro você vai amar minha morte, eu sei! — Falei mais para mim que para ele, mas ele escutou.

— Claro eu iria amar, me arrependo até hoje de não a ter descartado quando podia — ele diz olhando para frente, mas seu semblante parecia alegre, divertido.

— Vai a Merda! — Digo fazendo o mesmo rir.

Na manhã seguinte eu e CK estávamos de pé mais cedo, o que foi combinado na noite anterior, eu preciso treinar, mas meu corpo não aguenta mais.

— Hadassa, não esqueça de usar a cintura! — TT ria da minha situação deplorável.

— Há — LN debocha quando passa ao nosso lado.

— Mas que... — sou interrompida por Tor.

— A sirene apitou, vamos!

Minhas pernas começam a tremer, e minhas mãos a suar frio.

Droga, droga, droga.

Saímos do quarto e nos posicionamos em frende dele, aguardando nossa autoridade maior, as outras alas também estão posicionadas em frente aos seus quartos, olhando para cada um, imaginando que vou ser machucada por algum deles...

— Bom dia! — Wendi se pronuncia.

Nos posicionamos eretamente olhando para frente, Wendi anda olhando um por um, no ato de intimidar, o que me faz revirar os olhos.

— As alas que lutarão entre si serão, um e três, dois e quatro, seis e oito, cinco e nove.

COMO ASSIM PRODUÇÃO.

Arregalo meus olhos, não pode CK

Aqui é tudo organizado por Ala, e nós ficamos com a ala cinco, e funciona da seguinte forma, Ala um iniciante, ala dez os mestrados em militância. Ficamos com a ala nove...

— CK, não... não —Minhas pernas tremem, e minhas mãos soam desesperadamente — Não vou conseguir, não vou.

— Hadassa — Olhei o mesmo — Eu te prometi que não deixaria que nada acontecesse com você, não foi? — Ele pergunta e eu afirmo com a cabeça levemente. — Então confie em mim!

Os HackersOnde histórias criam vida. Descubra agora