Capítulo 36 _bonus

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Ha três meses atrás eu sonhava em consegui tocar o maior projeto da minha empresa, e ser reconhecida como arquiteta.

Mas a vida nos prega peças que muitas das vezes, são de quebras cabeças diferentes... O.k. não foi tão filósofo, mas eu me sinto assim, uma peça em outro quebra-cabeça.

O quebra-cabeça dos hackers.

— Se eu estou com uma arma na Mão, prestes a tirar em você, você me dará uma rasteira Hadassa? — DW ri se divertindo.

— Não sei qual a graça? — Pergunto irritada.

Ele está rindo da minha cara.

— Se der essa "rasteira" — faz aspas com os dedos. — O cara ainda estará com a arma na mão, aí Crick — passa o dedo pelo pescoço, dando a entender já era meu pescoço.

— Então o que devo fazer? — Pergunto revirando os olhos.

— Tirar a arma dele — Diz como se fosse óbvio.

— DW disso eu sei, mas como? — Choramingo me cansando daquilo.

Quando DW quer ensinar ele quer ensinar nos mínimos detalhes.

E isso e irritante.

— Preste atenção, isso e extremamente importante, se não quiser morrer no primeiro corredor da grande casa. — Se posicione — obedeço — agora mire mim — miro a arma no mesmo.

DW, em um piscar de olhos chuta minhas mãos, que ficam dormente, meu próximo ato é voar até a parede.

— Ei... pega leve aí — peço me levantando com dificuldade do chão.

— Eles não pegarão, já vai se acostumando a sentir dor.

Dito isso DW sai da sala me deixando confusa.

O.k. ele quis dizer que preciso chutar a mão do cara, e depois lança-lo na parede mais próxima?

— Hadassa, o que ainda faz aí? — TOR aparece na porta — tiro ao alvo agora, vamos!

— Quando for mirar em alguém... — Já estávamos posicionadas. — Por exemplo, na perna esquerda, na coxa ou no joelho... lembre-se, para ter precisão, mire abaixo do lugar — Atira acertando certinho no joelho de nosso manequim gato. — Por que a arma, quando atiramos, ela impulsiona para cima... Assim terá uma bela precisão. — Pisca.

Já estávamos a três horas dentro de uma salinha com vários manequins gatos.

Hadassa, como assim gatos? CK os tinha guardados, eu e TOR damos um jeitinho de arrumar todos eles, para ficar mais emocionante.

CK adentra a sala me chamando para a luta livre, subimos a escada, onde ha seu quarte mais uma sala fechada.

CK abre a porta revelando uma sala estofada, toda feita de almofada.

Rio internamente

— Esse lugar é estranho penso alto.

— Não perguntei nada — CK diz mal-humorado.

— Que isso homem — Soco seu ombro — Vamos, vamos começar a lutar — Reviro os olhos, dando de costas a ele, seguindo para o centro daquela sala... estranha.

Nos posicionando, agora um de frente para o outro.

— Vamos ver o que aprendeu em Hi Viore — CK diz avançando em mim.

Mas não foi um avanço em sentido bom...

Ele já chegou dando voadora, tá exagerei, mas sua perna é pesada. Baixo desviando de sua outra perna, CK é ágil, fazendo com eu tenha que desviar de vários golpes certeiros..., mas eu falho caindo no chão, CK vai para me socar, mas rolo para a direita, dando uma cotovela em sua costela, o mesmo pragueja, fazendo com que eu me recupere, mas antes de levantar completamente, CK me agarra pelo tornozelo, me fazendo cair com tudo no chão. O mesmo se coloca por cima de mim, sorrindo de lado, aquele sorriso vencedor, vou para soca-lo, mas o mesmo prende meus pulsos, um cada lado de minha cabeça, e se aproxima de mim, fazendo com que nossos narizes se toquem.

— Você... — Desce encostando o nariz em meu pescoço — fica muito... — Sinto seus lábios molhados tocarem ali, me causando arrepios — gata — sobe, agora me encara, sinto seu corpo cair sobre o meus, e sua mão que antes estava em meu pulso, ir para minha cintura, me prendendo a ele — quando está lutando.

Arqueio as sobrancelhas, e encaro seus olhos verdes, que estão a encarar meus lábios.

— CK estamos em aula — resisto a vontade imensa de beija-lo, o empurrando.

CK me prende ao chão com seu corpo, e toma meus lábios, me fazendo grunhi o que faz o mesmo apertar minha cintura, sua língua invade com desejo minha boca, levo minhas mãos as suas costas o trazendo mais para mim, nossas bocas dançam uma com a outra, e nossas línguas travam uma batalha, levo uma mão até seu rosto e o mesmo solta um grunhido baixo.

Sua boca desce para meu pescoço, e minhas mãos vão para os seus cabelos lisos, enquanto o mesmo deixa trilha de beijos em meu pescoço, me fazendo arrepiar até o dedão do pé. Já não aguentando mais, puxo sua cabeça, tragando sua boa novamente, suas mãos tocam minha pele fina da cintura, por debaixo da regata preta, me fazendo sentir suas grandes mãos quentes nela.

— Há... Como eu queria te namorar — CK diz com a testa grudada na minha — mas não posso fazer isso com você — suspira derrotado. — Te pedir em namoro, sem saber se estarei vivo daqui um mês.

— CK...

— Me deixe falar — pede me dando um selinho me fazendo assentir.

— Eu te amo! — Diz olhando no fundo de meus olhos. — E quero que seja minha, somente minha — se aproxime. — Mas sabemos o perigo que corremos e..

— Eu te amo — confessei baixo.

— O que? — Perguntou com os olhos arregalados.

— Eu. Amo. Você! — Repeti firme.

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Os HackersOnde histórias criam vida. Descubra agora