Preparem o coração, eu chorei escrevendo esse capítulo!
É o seguinte, se eu morrer, não tenho nenhuma herança para deixar mesmo. Rio internamente da minha piadinha sem graça é melhor descontrair mesmo.
Por que a situação não ajuda, saber que você pode levar um tiro a qualquer hora ou morrer, definitivamente, não é muito legal.
Havíamos estudado cada passo, de cada um daquela casa, não tem como haver erro.
O plano está bem arquitetado, mas temos um grande, um grande problema.
O presidente, nossa regra, a primeira regra è: não matar!
Vamos manter em cativo todos da sede, pretende, vise e os restantes líderes.
Os microfones estão instalados em nós, para que possamos nos localizar.
Ficamos divididos na seguinte ordem.
Ck e TOR.
Eu TT e DW.
Descobrimos que PM está na sede principal, junto com alguns hackers do próprio governo, o que resulta em uma complicação maior.
Por que?
Ele sabe como nós trabalhamos...
Nossa, falando nós... quem imaginaria que minha família, hoje, seriam eles.
Tivemos mais trabalho para a preparação, para não dar na cara que nós vamos evadir a casa.
Estamos indo nesse exato momento para uma sala, que eu nem sabia existir, mas essa mesma sala "do nunca" como eu mesma a intitulei, vai nos levar para uma das salas da casa.
Nossos coletes estão postos, e nossas armas carregadas, mas em nossos bolsos também há munição.
— É o seguinte, nosso alvo são os líderes. — CK diz enquanto arruma meu colete.
Hoje estarão todos os líderes em uma reunião, o que facilita a nós.
— Tentem não morrer — Ele continua — E sempre, sempre mesmo, em toda hipótese, protejam uns ao outro. — Ele diz sério. — Estou confiando Hadassa em vocês! — Aponta para TT e DW. — Pelo amor de Deus cuidem dela.
TT assente olhando para mim de relance.
— Cuidaremos dela — DW se pronuncia pela primeira vez.
Nos entreolhamos, e decidimos por fim começar a missão.
No teto há uma passagem estreita, a que dá acesso a casa.
DW a abriu, olhando de um lado para o outro, falando em sinal para que subíssemos.
Passou CK primeiro ajudando TOR que subia depois, passei por último depois de DW.
Estamos em uma sala... Espécie de almoxarifado.
— Seguindo o esquema — CK sussurra tomando a frente.
O mesmo abriu a porta, olhou para os dois lados e deu o sinal, avisando que o corredor está vazio.
CK e TOR irão para um lado, eu TT e DW para outro.
Os dois saíram primeiro, e nós esperamos um pouco.
— Sempre atrás de mim Hadassa — DW diz sussurrando e assinto.
TT ficaria atrás.
Saímos da sala nos deparando com um enorme corredor, vimos CK encostado na parede, dando sinal para que corrêssemos para o outro corredor, só outro lado, e foi o que fizemos, a sala da reunião ainda está longe.
Então o plano é CK e TOR darem sumiço em alguns seguranças e nos três invadirmos a sala de reuniões.
Chegamos ao corredor e damos de cara com três seguranças.
Não pensei duas vezes, já ataquei o homem, que não está aceitando o fato de estar perdendo para uma mulher.
Chuto sua barriga em seguida dando uma cotovelada em seu ombro com força, o mesmo cai no chão, me apresso a amarra-lo o colocando em um canto do corredor.
Os outros também fazem o mesmo, DW aponta para uma porta, abro a mesma olha do ao redor, balanço a cabeça negativamente, e o mesmo arrasta com TT os homens até a sala, os escondendo na mesma.
Voltamos ao corredor agora correndo, a esse instante eles já devem ter avisado aos outros, viramos em outro corredor e ponto...
Muitos guardas, nos cercaram avançando em nós.
Chutei o estomago do que se aproximava, e acertei o queixo do que me atingira na costela.
Pontos fatais, pontos fatais.
Concentrei-me em acertas os pontos que desabilitavam os homens.
Quando os números diminuíram corremos para a sala principal, já pegando nossas armas, corremos mesmo, a sala de reunião está do outro lado dela, damos de cara com CK e TOR.
CK me avaliou suspirando em seguida.
Continuamos correndo, apareceram mais sete seguranças, TOR atirou em todos sem nenhuma piedade, braços, pernas, ombros.
Batemos de cara com vários seguranças no corredor da sala de reuniões, assim nos cercando.
Droga!
CK, TOR, DW e TT me cercaram, fazendo um círculo de costas para mim.
O que? Eu não acredito, eles não fizeram isso.
Vi que TOR começou a lutar, e daí começou socos para todos os lados, nosso grupo está desarmando, aproveito para correr e direção a sala, sou puxada pelo cabelo, viro-me socando o indivíduo.
Ex noiva...
Poxa vida mulher, me deixa em paz!
Começamos a lutar, ela não cedia em momento algum, chutei suas costelas e a mesma segurou minhas pernas, me derrubando no chão, pego minha arma, mas Paula é mais rápida já mirando em mim.
Ela me olha triunfante.
— É parece que eu venci — desdenha.
Eu sabia os riscos que corria, eu sempre soube que se viesse, poderia morrer.
Mas eu tentei, eu realmente tentei, e espero que quando meu amor consiga o poder e mude toda essa droga.
Escuto CK gritar por mim, mas apenas fecho os olhos esperando Paula atirar.
Escuto três tiros, mas nada me atinge, sinto um corpo cair em cima de minhas pernas.
Abro os olhos e vejo Paula assustada, pego minha arma e atiro em suas duas pernas, a mesma solta um grito fazendo a mesma cair no chão.
Foi tudo muito rápido, virei-me rapidamente para o corpo caído em cima de mim.
TT!
Não, não TT não.
Sento-me rapidamente pegando TT pelos braços.
Meus olhos lacrimejam, mas uma gota rola em meu rosto e outra gota.
— TT — O chamo desesperada — não feche os olhos — toquei em seus olhos.
O mesmo me olhava profundamente.
— Eu te amo — disse fraco.
Mais lagrimas rolaram em meu rosto caindo na camisa de TT.
— Seja feliz minha menina — levou uma mão ao meu rosto.
— Não, não — seguro sua mão em meu rosto — você não pode morrer, não — choro compulsivamente.
— Seja muito feliz... — Selo meus lábios nos seus em um beijo terno e cheio de carinho.
— Obrigada — sussurro em seu ouvido.
TT fecha os olhos me desesperando, uma dor se instalou em meu coração, TT era meu melhor amigo.
Chorando rios aqui, de vdd :'c
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Os Hackers
RomansaUm país, um governo, vários grupos Hackers . Mas apenas um governará, Plutanions. Uma cidade bastante populosa e rica, um local onde hackers são caçados e banidos... por enquanto. Era mais um dia normal na vida de Ricard Tectrix, um delegado d...