A Epidemia

quase lá

Acordo confusa com o sonho, lembro-me bem da sensação ruim que tive enquanto sonhava, mas não lembro de nada que realmente aconteceu.

Me levanto e tomo um banho rápido, arrumo minha mochila e levo o bastão nas mãos. Assim que fico pronta, corro até o vestíbulo da casa, onde todos já estavam reunidos. A cena parecia de loucura, várias pessoas se abraçando às pressas e se despedindo.

Dou um abraço em Yasmin e Sheyla.

- Vou sentir saudades da sua comida, Sheyla.

Ela ri e me abraça novamente.

- Você é corajosa, vai conseguir chegar onde quer, é só lutar contra os obstáculos.

- Não seria saltar os obstáculos, não?

- Vocês entenderam!

Sorrio e escuto Simom nos chamando.

- Hora de partir! - Ele não parecia muito bem, parecia nervoso.

- Tchau, tenho que ir garotas.

Procuro a minha irmã no meio da multidão e quando a encontro, lhe dou um abraço apertado.

- Ei maninha. - Fala ela retribuindo o abraço. - Obrigada por ter me salvado.

- É o que as irmãs fazem.

★★★

Sair da cidade foi difícil, mesmo sendo um pequeno grupo.

- Não posso deixar vocês sairem é conta as regras.

- Precisamos sair! - Fala Simon começando a ficar nervoso.

- Chefe! Tem uma mensagem do prefeito, - Fala Teo correndo em nossa direção. Ele parou ao lado de Rupert, parecia ofegante por conta da corrida. - Eles... estão liberados. São pesquisadores, vão verificar se o número de Raveners vem diminuindo.

- O que? Essa pesquisa não é de cinco anos? Eles fizeram ela ano passado! Vou verificar com o prefeito, já volto! Vigie-os bem.

Assim que Rupert desaparece das visões deles, Teo nos guia rapidamente para os portões. Assim que estavamos do lado de fora, dou um abraço no garoto e agradeço por nos ter ajudado.

- Tomara que você não esteja encrencado. - Falo pra ele.

- Eu estou, mas não me importo, vocês precisavam de ajuda e eu ajudei.