Tudo começou com os desastres naturais normais, tais como os Tsuname, Furacões, Vulcões e Terremotos, só que bem maiores e mais fortes do que os simples que se ouve falar de vez em quando e pela primeira vez, que eu saiba, acontece um deles no Brasil. Um deles não, todos eles. Furacões destruiram o norte, tempestades de raios atacaram o leste, um tsuname engoliu o litoral, terremotos devastaram o oeste e o que sobrou do sul, e do nada surgiram vulcões no centro-oeste, nordeste e em alguns pontos do suldeste, os desastres não devastaram só o Brasil, todos os países foram "varridos" e houve os clarões solares logo depois, deixando poucos sobreviventes. Coisas impossíveis aconteceram.
O mundo teria sido reconstruido se não fosse pela doença, aquela desgraça feita pelo homem, o Ravener, uma doença que é passada para as pessoas pelos insetos, principalmente pelo mosquito Aedes Aegypti, o que fez o mundo cair em mais desgraça. Os principais sintomas é o deterioramento físico, febre, calafrios, náusea, ferimentos com e sem pus, furúnculos, queda de cabelo, falta de memória e etc. A pessoa que pega a doença parece um zumbi, a não ser pelo fato de que eles são inteligentes, sem emoção, mas mesmo assim são espertos, pro lado deles é claro. São bons em montar armadilhas e em esconder o próprio rastro. Pois é, imagine um zumbi que sabe fazer tudo como um humano comum, coisas como arrombar, roubar, matar e torturar.
Algumas pessoas são imunes, mas poucas são elas. Eu sou uma delas.
★★★
- Lucy querida, por favor, acorde!
- Hum... - Resmungou um garotinha de seis anos com os cabelos pretos cobrindo-le o rosto - Só mais cinco minutinhos mamãe.
- Lucy - Murmura a mãe, colocando o cabelo loiro atrás da orelha. O rosto dela era um recipiente cheio de preocupação - Já estamos um pouco atrasadas.
- Papai vai? - Pergunta Lucy abrindo os grandes olhos castanhos.
- Não, ele vai estar ocupado. Agora troque de roupa e vamos ao médico, deve ter uma enorme fila de espera. Quanto mais rápido chegarmos, mais rápido vamos embora. - Disse Maureen saindo do quarto.
A garotinha pulou da cama e se direcionou ao guarda-roupa para pegar as roupas que sua mãe havia escolido. Ela se atrapalha um pouco com a blusa verde claro e logo termina de se arrumar. Do outro lado da janela o céu estava escuro, era cinco horas da manhã, mas o hospital já devia estar cheio de mães com suas crianças que acabaram de fazer seis anos, Lucy fez seus seis a dois dias atrás, mas sua mãe não teve tempo de leva-la para ver se ela é ou não imune.
Lucy se encaminha à sala e encontra a mãe calçando sua sandália, a chave do carro ao lado dela, a pequena garota coça os olhos, sinais de sono evidentes. Ela se senta de frente a mãe, olhando ela atentamente.
- Pronto... - Sussurra Maureen - Vamos querida...
As duas se encaminharam para o carro, um Vectra preto brilhante, um luxo naquela época.
Fomos em direção norte, rumo ao hospital cheio de crianças chorando querendo ir embora, voltar a dormir e a descansar das horas intermináveis de brincadeiras do dia anterior.
Elas foram ao Hospital Nortico em silêncio absoluto, a tensão era palpável no ar.
Finalmente chegaram, o pânico dominando Lucy por completo.
Então entraram.
- Mãe... Eu tô com medo... - Sussurra a garotinha.
- Não precisa se preocupar com isso meu amor, você só vai levar uma picada no braço para dormir, entedeu?
Lucy concorda com a cabeça, mesmo tendo sido com relutância.
As duas foram para a sala de espera, que se encontrava muito cheia no momento. Infelizmente demorou meia hora até Lucy ser atendida.
- Lucynda Agnes! -grita uma enfermeira com roupas verdes e óculos de grau ernomemente exagerados.
A enfermeira, que se chamava Fábia, levou as duas para uma sala branca com medicos e outra enfermeira.
Um dos dois médicos pegou uma seringa e a preparava enquanto a enfermeira que estava na sala antes de elas entrarem, passava um algodão embebido a álcool no braço de Lucy. O primeiro médico pegou a seringa do outro e foi em direção a garotinha e espetou-lhe o sedativo.
Lucy começou a se sentir tonta e mais sonolenta do que antes.
Um minuto demorado se passou e...
A pequena garotinha adormeceu.
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A Epidemia
Science-FictionPrimeiro veio os desastres naturais normais, depois veio uma explosão, a quem diz que foi clarões solares outros falam que foi um ataque alienígena, mas a realidade é que foram poucos os sobreviventes e ainda veio a doença, Ravener, esse é o seu...