O dia

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Minha manhã de aulas passou vagarosamente, sem nenhum acontecimento muito importante. Ninguém implicou comigo e Matt continuou com sua tentativa falha de fazer com que eu o correspondesse.

No instante em que escutei o sinal, que indica o fim do dia letivo, quase pulei em comemoração. Era finalmente sexta, poderia passar o dia na praia e depois ir para o Pacific Park com Rafael... se ele fosse.

Em uma mensagem posterior, disse para me encontrar na praia de Santa Mônica as três da tarde e já são duas. Portanto, terei que correr até em casa para tirar essa roupa, colocar um biquíni, uma saída de praia e aproveitar o meu dia.

Pego um táxi na porta da escola e o taxista me leva em casa em pouco mais de vinte minutos.

Assim que entro em casa, vejo meu pai sentado assistindo ao jornal local e meu irmão mais velho ao seu lado.

- Oi. - Subo correndo a escada sem esperar resposta.

Entro em meu quarto, pego meu conjunto básico preto de biquíni, coloco o mesmo, em seguida visto uma saída de praia vermelha e vou ao meu banheiro.

Assim que entro pela porta, escovo meus dentes, passo os dedos por entre meus fios desgrenhados, um batom matte na cor nude e pego meu relógio para olhar a hora.

Duas e quarenta.

Desço os degraus correndo.

- Estou indo a praia de Santa Mônica depois vou ao Pacific Park, então não me esperem para o jantar. - Digo ao passar pela porta correndo. Por sorte a praia é perto da minha casa.

Chego a orla da praia faltando cinco para as três e me sento em um dos bancos do calçadão da praia

(...)

Já se passam das 15h15 e nada do Rafael. Levanto do banco, no qual estou sentada e caminho em direção a areia da praia, sentando-me na areia fico a observar as famílias brincando na água, crianças pulando onda.

- Está esperando por alguém? - Sinto duas mãos sobre meus ombros.

- Você veio? Não acredito que veio mesmo. - Ergo-me e giro meu corpo sobre meus próprios pés. Agarro seu pescoço e planto um beijo em sua bochecha.

- Você não pediu que eu viesse? - Rafael segura minhas mãos e as afasta do seu pescoço. - Espero que tenha uma desculpa plausível para ter praticamente me expulsado da sua casa na noite passada.

- Podemos nos sentar?

- Aqui?

- Pode ser.

Nós dois nos sentamos sobre nossos sapatos. E depois de alguns minutos de silêncio começo a falar.

- Não era a minha intenção ter sido tão grossa aquele dia... eu simplesmente te dispensei sem pensar no esforço que teve para esconder e preparar a surpresa, peço desculpas por isso. - Rafael ergue as duas sobrancelhas, como se esperasse que eu continuasse. - Eu tenho um amigo no colégio, nós saímos na quarta e ontem eu ouvi ele contar para os amigos que eu não tinha a menor importância para ele. Isso me deixou meio chateada. Além disso, meu pai ia apresentar uma namorada pela primeira vez para mim e meus irmãos. Não sei se te falei, mas minha mãe faleceu quando eu ainda era muito jovem e mesmo sabendo que meu pai teve outros relacionamentos, eles nunca foram tão sérios ao ponto do meu pai levar as namoradas em casa e apresentar para a família. Eu me acostumei a nunca ter tido uma presença feminina em casa. Ter outra mulher, além de mim e minha irmã é estranho. Você me pegou em um momento de tensão. Então, peço desculpas por isso também. - Rafael descruza os braços e envolve meu corpo dentro de um abraço.

Um doce reencontro ( Em revisão )Onde histórias criam vida. Descubra agora